Molinésia Negra (Poecilia sphenops)

 

Poecilia sphenops

Nome Popular: Molinésia Negra, Molinésia Preta — Inglês: Black Molly, Mexican molly, Molly

Ordem: Cyprinodontiformes — Família: Poeciliidae (Poecilídeos)

Distribuição: América Central e América do Sul, desde o México até no norte da Venezuela e Colômbia. Há relatos de populações isoladas no Caribe.

Comportamento: Pacífico, comunitário.

Tamanho Adulto: 6 cm (comum: 4 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos

pH: 7.4 a 8.6

Dureza: 11 a 30

Temperatura: 18°C a 28°C

Aquário Mínimo: 80 cm X 30 cm X 40 cm (96L)

Alimentação: Onívoro, aceitará prontamente alimentos secos e vivos, devendo ser fornecido matéria vegetal regularmente.

Reprodução: Vivíparo, fecundação interna. Fêmeas podem armazenar espermatozóides dos machos para fertilizar mais tarde e produzir alevinos parceladamente em curtos períodos. Após o período de gestação, que pode variar entre quatro a oito semanas, fêmeas dão a luz a filhotes já formados (cerca de 20 a 150). Não ocorre cuidado parental. São extremamente prolíferos e se reproduzem facilmente.

Dimorfismo Sexual: Macho é menor e mais colorido do que a fêmea, além de apresentar nadadeira anal adaptada em forma de gonopódio. Fêmeas são maiores e mais roliças.

Biótopo: Encontradas em rios, lagos e estuários, preferindo zonas litorais de baixas altitudes. Apresentam elevada resistência a salinidade, o que possibilita encontrá-las em ambientes com uma pequena concentração de sais, como a foz dos rios.

Informações adicionais: Pode ser confundido com P. latipinna e P. velifera, possui corpo robusto e suas nadadeiras não são alongadas, mas arredondadas. A nadadeira dorsal, principalmente entre espécimes híbridos, podem ser alta e angular.

Peixe ornamental muito comum no aquarismo, possui diferentes conformações corporais originando diversas subdivisões como a Molinésia negra balão e a Molinésia negra cauda de lyra. São peixes pacíficos com outras espécies, ideal para um aquário comunitário, porém podem ser agressivos entre si quando introduzido um número maior de machos, devendo ser mantido a proporção de duas ou três fêmeas para cada macho.

Passam grande parte do tempo limpando algas dos vidros e da decoração, devido à necessidade de componentes vegetais na sua alimentação. Aquaristas conseguem adaptar a espécie em aquário marinho sem que percam em qualidade de vida com isso.

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Referências:

  1. Riehl, R. and H.A. Baensch, 1996. Aquarien Atlas, Band 1. 10th edition. Mergus Verlag GmBH, Melle, Germany. 992 p.
  2. Nelson, J.S., E.J. Crossman, H. Espinosa-Pérez, L.T. Findley, C.R. Gilbert, R.N. Lea and J.D. Williams, 2004. Common and scientific names of fishes from the United States, Canada, and Mexico. American Fisheries Society, Special Publication 29, Bethesda, Maryland. ix, 386 p. + 1 CD.
  3. Welcomme, R.L., 1988. International introductions of inland aquatic species. FAO Fish. Tech. Pap. 294. 318 p.
  4. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
  5. Hugg, D.O., 1996. MAPFISH georeferenced mapping database. Freshwater and estuarine fishes of North America. Life Science Software. Dennis O. and Steven Hugg, 1278 Turkey Point Road, Edgewater, Maryland, USA.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2015
Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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