(Hyphessobrycon balbus) Myers, 1927
Nome Popular: Lambari, Tetra “balbus” — Inglês: desconhecido
Família: Characidae (Caracídeos)
Distribuição: América do Sul, alto da bacia do Rio Paraná
Tamanho Adulto: 5 cm
Expectativa de Vida: 5 anos +
Temperamento: Pacífico
Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 L)
Temperatura: 22°C a 28°C
pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: desconhecido
Visão Geral
Distribuído no alto da bacia do rio Paraná em São Paulo, Distrito Federal e Goiás (Brasil).
Ocorre em córregos e afluentes menores, sendo comum também em lagos de várzea.
Aquário & Comportamento
Preferem aquário com bastante plantas formando zonas sombrias. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.
É uma espécie gregária que formam hierarquia livre, com machos rivais disputando continuamente entre eles a atenção das fêmeas e posição hierárquica dentro do cardume.
Possui fama de mordiscar as nadadeiras de peixes lentos ou de longas nadadeiras. Este comportamento fica mais evidente quando mantidos em número insuficiente ou quando o espaço é limitado.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até dois dias e larvas estarão nadando livremente em até 48 h. Pais não exibem cuidado parental.
O dimorfismo sexual é evidente em espécimes adultos, o macho apresenta corpo de forma retilínea e coloração mais intensa, enquanto fêmea possui corpo mais roliço e cores mais pálidas.
Alimentação
Onívoro, essencialmente insetívoro. Alimenta-se de vermes, crustáceos, insetos e secundariamente plantas. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Etimologia: Hyphessobrycon, do grego hyphesson, que significa de menor estatura + grego bryko = morder, mordedor. balbus, palavra latina análoga a “bato“ no grego, que no português significa gago, que gagueja, balbuciante.
Referências
- Britski, H.A., K.Z. de S> de Silimon and B.S. Lopes, 2007. Peixes do Pantanal: manual de identificaçäo, 2 ed. re. ampl. Brasília, DF: Embrapa Informaçäo Tecnológica, 227 p.
- Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- Myers, GS, 1927 – Bulletin of the Museum of Comparative Zoology 68(3): 107-135 Descriptions of new South American fresh-water fishes collected by Dr. Carl Ternetz.
- Oliveira, CA, GS Avellino, KT Abe, TC Mariguela, RC Benine, G. Orti, RP Vari, and RM Corrêa e Castro, 2011 – BMC Evolutionary Biology 11(1): 275-300 – Phylogenetic relationships within the speciose family Characidae (Teleostei: Ostariophysi: Characiformes) based on multilocus analysis and extensive ingroup sampling.
- Ictiofauna dos córregos do Parque Nacional de Brasília, bacia do Alto Rio Paraná, Distrito Federal, Brasil Central
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2016
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