Hyphessobrycon reticulatus (Ellis, 1911)
Nome Popular: Piaba, Tetra Reticulado — Inglês: desconhecido
Família: Characidae (Caracídeos)
Distribuição: América do Sul; rios costeiros desde o Rio de Janeiro e São Paulo até o norte de Santa Catarina no Brasil
Tamanho Adulto: 5 cm
Expectativa de Vida: 5 anos +
Temperamento: pacífico
Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 40 cm (54 L)
Temperatura: 15°C a 28°C
pH: 6.0 a 7.6 – Dureza: 12 a 30
Visão Geral
Hyphessobrycon é o gênero mais numeroso dentro da família Characidae, totalizando 126 espécies. Está distribuído do sul do México à bacia do rio da Prata na Argentina, apresentando maior diversidade na América do Sul cis-andina.
Ocorre em córregos e afluentes menores, sendo comum também em lagos de várzea e enseadas.
Aquário & Comportamento
Preferem aquário com bastante plantas formando zonas sombrias. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.
É uma espécie gregária que formam hierarquia livre, com machos rivais disputando continuamente entre eles a atenção das fêmeas e posição hierárquica dentro do cardume. Pacífico pode ser mantido em aquário comunitário com peixes de pequeno a médio porte.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos entre rochas, plantas ou troncos, que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo. Eclodem em até dois dias e larvas estarão nadando livremente em até 48 h. Pais não exibem cuidado parental.
O dimorfismo sexual é evidente em espécimes adultos, machos são menores e mais coloridos. Quanto ao corpo, o macho tem forma retilínea e a fêmea forma roliça.
Alimentação
Onívoro, essencialmente insetívoro. Alimenta-se de insetos, vermes e secundariamente plantas. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Etimologia: Hyphessobrycon; do grego hyphesson, que significa de menor estatura + grego bryko = morder, mordedor.
reticulatus; epíteto em latim que significa “reticulado” ou “que tem a forma de rede.”
Referências
- Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- Géry, J., 1977. Characoids of the world. Neptune City ; Reigate : T.F.H. [etc.]; 672 p. : ill. (chiefly col.) ; 23 cm.
- Lopez, H.L., R.C. Menni and A.M. Miguelarena, 1987. Lista de los peces de agua dulce de la Argentina. Biologia Acuatica No. 12, 50 p. (Instituto de Limnologia “Dr. Raul A. Ringuelet”).
- Baensch, H.A. and R. Riehl, 1985. Aquarien atlas. Band 2. Mergus, Verlag für Natur-und Heimtierkunde GmbH, Melle, Germany. 1216 p.
- Taxonomia das Populações de Hyphessobrycon boulengeri (Eigenmann, 1907) e Hyphessobrycon reticulatus Ellis, 1911 (Characiformes: Characidae) – Fernando Rogério de Carvalho
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2016
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