Pacu Peva (Metynnis mola)

 

Metynnis-mola-pacu-peva

Metynnis mola (Eigenmann & Kennedy, 1903)

Nome Popular: Pacu, Pacu Peva — Inglês: desconhecido

Família: Serrasalmidae (Serrasalmídeos)

Distribuição: America do Sul; bacias dos rios Paraná e Paraguai

Tamanho Adulto: 15 cm

Expectativa de Vida: 10 anos

Temperamento: pacífico

Aquário Mínimo: 120 cm X 50 cm X 50 cm (300 L)

Temperatura: 20°C a 28°C

pH: 5.0 a 7.4 – Dureza: 3 a 12

Visão Geral

Espécie abundante na bacia do rio Paraná e rio Paraguai. Bastante apreciado na pesca esportiva.

Aquário & Comportamento

Embora não atinjam um grande tamanho, deverá criá-los em aquário de grande porte uma vez que a espécie é bastante ativa e de comportamento gregário, devendo ser mantido em cardume de pelo menos seis indivíduos. Quanto maior o cardume, mais natural o seu comportamento.

A decoração do aquário é indiferente, devendo ser deixado áreas abertas para que nadarem. Um substrato arenoso, raízes, pedras, entre outros adornos podem ser utilizados. Plantas serão comidas.

São peixes territoriais apenas com outros da mesma espécie ou formato e coloração semelhantes. Em aquário comunitário dificilmente chegam a atacar outros peixes desde que mantidos em cardumes, o mais comum é observar os machos disputando entre si a hierarquia do grupo.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo, são considerados disseminadores livres. Fêmea libera seus ovos na água e o macho nada em volta fertilizando-os. Os ovos eclodem em algumas horas quando mantidos em temperatura mais alta e após dois ou três dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar livremente. Não ocorre o cuidado parental.

O dimorfismo sexual é evidente em espécimes adultos, macho possui menor porte e coloração mais forte, além da nadadeira dorsal ligeiramente maior e ventre retilíneo. A fêmea possui coloração menos intensa, a nadadeira dorsal menor, o ventre é roliço e seu tamanho é maior.

Alimentação

Onívoro com tendência a herbívoro. Alimenta-se de material vegetal, fitoplâncton, sementes e frutas. Secundariamente pode consumir alevinos de peixes, insetos e pequenos crustáceos. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Etimologia: Metynnis, a partir da palavra grega Meta que significa “depois de, para além”.

Referências

  1. Zarske, A. and J. Géry, 1999. Revision der neotropischen Gattung Metynnis Cope, 1878. 1. Evaluation der Typusexemplare der nominellen Arten (Teleostei: Characiformes: Serrasalmidae). Zool. Abh. Mus. Tierk. Dresden 50(13):169-216.
  2. Revisão taxonômica e filogenia morfológica de Metynnis Cope, 1878 (Characiformes: Serrasalmidae) –  Ota, Rafaela Priscila
  3. Evidência de dispersão de sementes de herbáceas por peixes de pequeno porte num campo inundável do Pantanal – Silveira, RML; Weiss, B.
  4. Cladóceros do conteúdo estomacal de peixes da Bacia do Rio Guaporé, MT, Brasil – Lourdes Maria Abdu Elmoor-Loureiro and Carlos Eduardo Aguiar Soares

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2016

Sobre Edson Rechi 880 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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