Goby Pavão (Tateurndina ocellicauda)

 
Tateurndina ocellicauda (Nichols, 1955)

Ficha Técnica

Ordem: Perciformes — Família: Eleotridae (Eleotrídeos)

Nomes Comuns: Goby Pavão — Inglês: Peacock gudgeon

Distribuição: Oceania, parte oriental de Papua Nova Guiné

Tamanho Adulto: 7.5 cm (comum: 5 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos +

Comportamento: pacífico

pH: 6.5 a 7.5 — Dureza: 5 a 10

Temperatura: 22°C a 28°C

Distribuição e habitat

Endêmico de Papua Nova Guiné. Ocorre em córregos, lagoas e rios ao leste da ilha.

Comumente encontrado em florestas tropicais entre bancos soltos.

Descrição

Um dos peixes de água doce mais bonito com variedades de cores chamativas, daí seu nome comum “Pavão”. É uma espécie da família Eleotridae, membros desta família são popularmente conhecidos como Gudgeon.

Embora citado como um tipo de Goby, este pequeno peixe não é um Goby verdadeiro. Não apresentam nadadeiras peitorais fundidas como os verdadeiros Gobys.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 40 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

A decoração do aquário deverá conter bastante plantas e refúgios para se esconderem. São ideais para ser criado em aquário plantado com água macia e pH levemente ácido, além de pouco fluxo na água.

Em aquário com pouca ou nenhuma decoração se mostram bastante tímidos. Deve-se tampar bem o aquário, são excelente saltadores.

Comportamento

Seu comportamento é pacífico, embora territorialista com membros da mesma espécie ou ciclídeos anões de coloração chamativa.

Pode ser criado em aquário comunitário com peixes pequenos e pacíficos.

Reprodução

Ovíparo. Após ritual de acasalamento a fêmea irá depositar ovos adesivos em alguma superfície, normalmente em fendas rochosas (cavernas), e o macho irá fertilizá-los em seguida.

Os ovos eclodem em até dois dias e receberão a proteção do pai. Permanecem no saco vitelínico por mais quatro dias, quando estarão nadando livremente. O cuidado parental diminui pelos próximos dias.

Fêmea a esquerda e macho a direita respectivamente

Dimorfismo Sexual

O dimorfismo sexual é evidente. Machos são maiores e mais coloridos do que as fêmeas, além de cabeça arredondada com uma leve protuberância.

Fêmeas são menores e sua cabeça ligeiramente mais aerodinâmica. Em época de reprodução apresenta coloração amarela em seu abdômen.

Em fase juvenil podem ser distinguidos pela nadadeira dorsal. Fêmeas apresentam uma mancha escura ao longo de toda borda externa da nadadeira, enquanto na maioria dos machos esta característica está ausente.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta basicamente de pequenos invertebrados.

Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos. Suas cores ficam mais chamativas quando fornecido alimentos vivos como bloodworm , daphnia , artêmias, etc.

Etimologia: desconhecido

Sinônimos: não possui

Referências

  1. Allen, G.R., 1991. Field guide to the freshwater fishes of New Guinea. Publication, no. 9. 268 p. Christensen Research Institute, Madang, Papua New Guinea.
  2. Varjo, M., L. Koli and H. Dahlström, 2004. Kalannimiluettelo (versio 10/03). Suomen Biologian Seura Vanamo Ry.
  3. Wu, H.L., K.-T. Shao and C.F. Lai (eds.), 1999. Latin-Chinese dictionary of fishes names. The Sueichan Press, Taiwan. 1028 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Janeiro/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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