Sarapó Tamanduá (Orthosternarchus tamandua)

 
Orthosternarchus tamandua (Boulenger, 1898)

Ficha Técnica

Ordem: Gymnotiformes — Família: Apteronotidae

Nomes Comuns: Sarapó Tamanduá — Inglês: Tamandua Knife Fish

Distribuição: América do Sul, bacia do rio Amazonas

Tamanho Adulto: 44 cm

Expectativa de Vida: 8 anos +

Comportamento: desconhecido

pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: 4 a 12

Temperatura: 24°C a 28°C

Distribuição e habitat

Distribuído no rio Amazonas, endêmico do Brasil.

Descrição

É uma espécie de comportamento tímido e de hábito noturno, bastante raro de ser encontrado em seu ambiente natural. Pouco se sabe sobre sua biologia e ecologia.

Vivem em águas profundas e possuem visão bastante limitada. Têm capacidade para nadarem em pé e podem lançar descargas elétricas para se comunicarem, se localizarem, atordoarem a presa ou se defender, onde a visibilidade da água costuma ser bastante reduzida.

Os olhos desta espécie são assimétricos e quando vistos de cima um olho está mais adiante do que o outro.

Embora seja um parente próximo do Poraquê (Electrophorus electricus), seu campo elétrico não representa perigo como este último.

Possuem apenas 3 nadadeiras (as peitorais e a anal alongada, que lhe garante a propulsão).

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 150 cm de comprimento e 50 cm de largura desejável.

O aquário deverá ter substrato preferencialmente arenoso com áreas mal iluminadas servindo de refúgio ou tocas formadas para este propósito, uma vez que se trata de uma espécie de hábitos noturnos e passará a maior parte do tempo escondido. Preferem águas bem oxigenadas.

Comportamento

Seu comportamento é desconhecido, uma vez que existem poucos relatos de sua criação em aquário. Supõe-se que assim como outras espécies desta família, são peixes que podem se tornar territorialistas quando adaptados no aquário e não hesitarão atacar outros peixes que invadirem seu território. Deve-se mantê-los com peixes de mesmo porte e não devem ser mantidos com peixes agressivos.

Caçador noturno se alimentará de qualquer peixe de menor porte e costuma ser bastante intolerante com outros da mesma espécie.

Reprodução

Sua reprodução é desconhecida.

Dimorfismo Sexual

Seu dimorfismo sexual é desconhecido.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de pequenos crustáceos, vermes, insetos e pequenos peixes. Em cativeiro aceitarão somente alimentos vivos, mas podem ser treinados para comer alimentos secos e alternativos como camarões e filé de peixes.

Importante frisar que esta espécie possui a boca bem pequena, sendo assim, alimentos de pequeno porte deve ser ministrado.

Etimologia: Orthosternarchus (grego) ortho = reto + sternon (grego) = peito + archos (grego) = ânus

Tamandua; em alusão do formato de seu focinho ser similar ao mamífero xenartro da família dos mirmecofagídeos.

Sinônimos: Sternarchus tamandua

Referências

  1. Mago-Leccia, F., 1994. Electric fishes of the continental waters of America. Fundacion para el Desarrollo de las Ciencias Fisicas, Matematicas y Naturales (FUDECI), Biblioteca de la Academia de Ciencias Fisicas. Matematicas y Naturales, Caracas, Venezuela.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Fevereiro/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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