Poecilídeo Metálico (Girardinus metallicus)

 
Girardinus metallicus (Poey, 1854)
Macho a direita

Ficha Técnica

Ordem: Cyprinodontiformes — Família: Poeciliidae (Poecilídeos)

Nomes Comuns: Metallic livebearer, Metallic topminnow

Distribuição: América Central, Cuba

Tamanho Adulto: 6 cm (macho: 3 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos

Comportamento: pacífico, gregário

pH: 6.6 a 8.0 — Dureza: 9 a 19

Temperatura: 22°C a 28°C

Distribuição e habitat

Endêmico de Cuba, ocorre em córregos, lagoas e valas, em águas claras e estagnadas. Pode ser encontrado em água salobra.

Espécimes fêmeas

Descrição

Esta espécie foi introduzida no aquarismo no início do século 20, mas desapareceu logo após. 

Posteriormente, reapareceu em um jardim zoológico de Berlim em 1965 e está disponível a partir de criadores especializados desde então. Ocasionalmente aparece para venda em lojas de aquarismo.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 60 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Aquário com bastante plantas, incluindo flutuantes, é ideal para a espécie. A água deverá ser dura e alcalina ou levemente salobra.

Comportamento

Apresenta comportamento pacífico com machos passando a maior parte de seu tempo atrás das fêmeas para se reproduzir. Razão pela qual deverá manter duas a três fêmeas para cada macho.

Pode ser mantido em aquário comunitário com peixes pacíficos e de mesmo porte que tolerem água dura e alcalina. Em condições de água salobra poderá manter com pequenos Gobys, Abelhas e outros de pequeno porte.

Macho (menor) e fêmea respectivamente

Reprodução

Vivíparo. Reproduz-se como a maioria dos poecilídeos. A fecundação é interna e a gestação leva cerca de 24 dias para estarem nadando livremente. Pais não cuidam da progênie e podem comer os alevinos.

Dimorfismo Sexual

Machos são menores que as fêmeas e possuem nadadeira anal em forma de gonopódio, além de poderem apresentar coloração negra na parte inferior de seu corpo entre a boca e o gonopódio.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de diatomáceas, algas, detritos, larvas de insetos e vegetação aquática.

Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos, devendo ser fornecido alimentos de origem vegetal regularmente.

Etimologia: Girardinus; em referência a Charles Girard, assistente do zoólogo Louis Agassiz entre os anos de 1846-1848.

metallicus (latim); em alusão a coloração predominante de seu corpo.

SinônimosGirardinus garmani, Girardinus pygmaeus

Referências

  1. Lee, D.S., S.P. Platania and G.H. Burgess, 1983. Atlas of North American freshwater fishes, 1983 supplement. Occasional Papers of the North Carolina Biological Survey no. 1983-6. North Carolina State Museum of Natural History, Raleigh, N.C. 67 p.
  2. Claro, R. and L.R. Parenti, 2001. The marine ichthyofauna of Cuba. p. 21-57. In Claro, R., K.C. Lindeman and L.R. Parenti (eds) Ecology of the marine fishes of Cuba. Smithsonian Institution Press, Wahsington and London. 253p.
  3. Lucinda, P.H.F., 2003. Poeciliidae (Livebearers). p. 555-581. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brazil.
  4. Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1991. World fishes important to North Americans. Exclusive of species from the continental waters of the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Publ. (21):243 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Março/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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