Cascudo Roseta (Ancistrus cirrhosus)

 
Ancistrus cirrhosus  (Valenciennes, 1836)

Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Loricariidae (Loricarídeos)

Nomes Comuns: Cascudo Roseta — Inglês: Jumbie teta

Distribuição: América do Sul, bacia do rio Paraná

Tamanho Adulto: 9 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: pacífico

pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 22°C a 28°C

Distribuição e habitat

Sua distribuição é incerta. Segundo a literatura científica, esta espécie é nativa da Argentina e Uruguai. Sua ocorrência no Brasil, Guiana Francesa e Trinidade e Tobago é questionável devido a erros na identificação da espécie.

Sites especializados em peixes gato indicam a ocorrência da espécie no Brasil, principalmente no alto da bacia do Paraná, incluindo no estado de São Paulo (Brasil).

Em seu ambiente natural normalmente é encontrado em córregos com água altamente turva e substrato argiloso.

Descrição

São considerados como peixes de “couro” possuindo uma camada bastante fina de muco epitelial externo, não suportando a presença de sal na água, podendo facilmente levá-lo a morte por desidratação devido a diferença osmótica criada.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

O aquário deverá possuir preferencialmente iluminação fraca e refúgios formados por raízes e rochas grandes.

Comportamento

Seu comportamento é pacífico, podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes pequenos.

Os machos adultos podem lutar por território se forem mantidos em aquário muito pequeno.

Reprodução

Ovíparo, sua reprodução aparentemente não foi conseguida em cativeiro. Sabe-se apenas que desovam e cavernas e o macho cuida dos ovos até que eclodam.

Dimorfismo Sexual

Os machos desenvolvem tentáculos mais extensos no focinho, além de ser mais territorialista à medida que fica sexualmente maduro.

Alimentação

Herbívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de plantas, detritos (sólidos amorfos), algas bentônicas e Fitoplâncton.

Em cativeiro aceitará alimentos secos sem dificuldades, devendo ser fornecido regularmente alimentos de origem vegetal.

EtimologiaAncistrus; derivado da palavra grega agkistron, que significa gancho, em referência aos odontodos interoperculares que são enganchados. Este epíteto específico significa literalmente peludo (cirrus = cabelo) e se refere aos tentáculos encontrados em seu focinho.

SinônimosHypostomus cirrhosus

Referências

  1. Fisch-Muller, S., 2003. Loricariidae-Ancistrinae (Armored catfishes). p. 373-400. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  2. Barriga, R., 1991. Peces de agua dulce del Ecuador. Revista de Informacion tecnico-cientifica, Quito, Ecuador, Politecnica, XVI(3):7-88.
  3. Lopez, H.L., R.C. Menni and A.M. Miguelarena, 1987. Lista de los peces de agua dulce de la Argentina. Biologia Acuatica No. 12, 50 p. (Instituto de Limnologia “Dr. Raul A. Ringuelet”).

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 880 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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