Bagrinho (Microglanis cottoides)

 
Microglanis cottoides  (Boulenger, 1891)

Ficha Técnica

Ordem: Siluriformes — Família: Pseudopimelodidae (Pseudopimelodídeos)

Nomes Comuns: Bagrinho

Distribuição: América do Sul, lagoa dos patos e drenagens do rio Uruguai

Tamanho Adulto: 6.8 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: desconhecido

pH: 6.0 a 7.5 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 20°C a 25°C

Distribuição e habitat

Distribuído na lagoa dos patos e drenagens do rio Uruguai, no Brasil e Uruguai.

No Brasil pode ser encontrado nos estados do Mato Grosso, Rio Grande do Sul e São Paulo.

Descrição

O gênero Microglanis foi descrito por Eigenmann (1912) para incluir pequenos pimelodídeos.

A menor largura da boca distingue essa espécie de M. eurystoma.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Luminosidade deverá ser moderada e substrato preferencialmente arenoso e macio. Criar refúgios com plantas ou raízes, uma vez que a espécie possui hábito noturno e passa a maior parte do dia entocada.

Comportamento

Seu comportamento em aquário é desconhecido, supõe-se que seja pacífico similar aos pequenos bagres.

Reprodução

Ovíparo. Sua reprodução é desconhecida.

Dimorfismo Sexual

Dimorfismo sexual desconhecido.

Alimentação

Onívoro.

EtimologiaMicroglanis, grego mikros = pequeno + grego glanis = um peixe que pode comer a isca sem tocar o anzol.

SinônimosPimelodus cottoides

Referências

  1. Malabarba, L.R. and J.K.F. Mahler Jr., 1998. Review of the genus Microglanis in the rio Uruguay and coastal drainages of southern Brazil (Ostariophysi: Pimelodidae). Ichthyol. Explor. Freshwater
  2. Becker, F.G., K.M. Grosser, P.C.C. Milani and A.S. Braun, 2006. Peixes. In F.G. Becker, L.A. Moura and R.A. Ramos (eds.). Biodiversidade. Regiões da lagoa do Casamento e dos Butiozais de Tapes, Planície costeira do Rio Grande do Sul, Brasília.
  3. Britski, H.A., K.Z. de S> de Silimon and B.S. Lopes, 2007. Peixes do Pantanal: manual de identificaçäo, 2 ed. re. ampl. Brasília, DF: Embrapa Informação Tecnológica
  4. Corrêa, F., E.F. de Oliveira, J. Pouey and S. Piedras, 2015. Length-weight relationships of 18 fish species from the Siluriformes order in a hydrographic subtropical basin in southern Brazil. J. Appl. Ichthyol.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Setembro/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

3 Comentário

  1. Um conhecido meu já manteve eles em aquário por um tempo, a pesar de “pacifico” não foge a regra da maioria, o que couber na boca ele come. Meu colega acabou perdendo alguns neons pra ele.

     

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