Snubnose darter (Etheostoma simoterum)

 
Etheostoma simoterum (Cope, 1868)

Ficha Técnica

Ordem: Perciformes — Família: Percidae (Percídeos)

Nomes Comuns: Snubnose darter

Distribuição: América do Norte

Tamanho Adulto: 7.7 cm (comum: 5 cm)

Expectativa de Vida: Inferior a dois anos

Comportamento: desconhecido

pH: 6.6 a 7.6 — Dureza: desconhecido

Temperatura: 11°C a 22°C

Distribuição e habitat

Distribuído em drenagens dos rios Cumberland e Tennessee na Virginia, Carolina do Norte, Kentucky, Tennessee, Geórgia e Alabama, nos Estados Unidos.

Ocorre em bancos rochosos ou fundo de cascalho em riachos e rios pequenos, com fluxo de água moderado a rápido.

Descrição

São comumente conhecidos como darters, embora o termo “darter” seja compartilhado por vários outros gêneros da família Percidae.

Podem produzir feromônios de alarme que servem para avisar peixes nas proximidades, caso surja algum predador.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Sua criação em aquário é desconhecida. Em seu ambiente natural é sabido que prefere águas geladas, se reproduzem entre 11°C e 18°C em um habitat sem vegetação ou algas. Normalmente composto de substrato rochoso e muitas rochas de pequeno e médio porte.

Um aquário com substrato de cascalho de granulometria mediana e decoração com rochas, de pequeno a médio porte, simularia seu habitat natural. Preferem fluxo de água levemente forte.

Comportamento

Respondem agressivamente a seus semelhantes, agitando suas brânquias. São vistos como concorrentes e uma ameaça a seu território e estoque alimentar. Machos e fêmeas usam suas cores para se comunicar, principalmente em época de reprodução.

Reprodução

Ovíparo. Atingem a maturidade sexual com um ano de idade e sobrevivem somente mais um ano durante a estação de reprodução, que ocorre em Abril até o inicio de Maio. Se reproduz em fendas das rochas ou sobre substrato rochoso. Não ocorre cuidado parental.

Machos em época de reprodução exibem cores chamativas cortejando as fêmeas. Uma vez que a fêmea responde a exibição, depositará alguns ovos que serão fertilizados pelo macho. O casal poderá se mover para outro local para desovar, repetindo o ritual de reprodução. São promíscuos e podem seguir em frente para encontrar outros companheiros para se reproduzirem.

Macho acima e fêmea respectivamente. Foto cortesia de Clinch Chronicle

Dimorfismo Sexual

Machos desenvolvem cores mais chamativas em época de reprodução com fundo verde, nadadeira dorsal vermelha e manchas vermelhas por todo corpo. Fêmeas reprodutoras atingem tom ligeiramente mais brilhante, mas não mudam de cor, além de serem levemente mais roliças e menores.

Alimentação

Essencialmente insetívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de larvas de mosquito, com ninfas de mosca e larvas de Chironomídeos.

EtimologiaEtheostoma; grego etheo = esticado, comprido + grego stoma = boca.

SinônimosHyostoma simoterum, Etheostoma atripinne

Referências

  1. Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1991. Common and scientific names of fishes from the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec.
  2. Hugg, D.O., 1996. MAPFISH georeferenced mapping database. Freshwater and estuarine fishes of North America. Life Science Software. Dennis O. and Steven Hugg, 1278 Turkey Point Road, Edgewater, Maryland, USA.
  3. Nelson, J.S., E.J. Crossman, H. Espinosa-Pérez, L.T. Findley, C.R. Gilbert, R.N. Lea and J.D. Williams, 2004. Common and scientific names of fishes from the United States, Canada, and Mexico. American Fisheries Society, Special Publication 29, Bethesda, Maryland. ix
  4.  Warren, Melvin L. et al. 2000. Diversity, Distribution, and Conservation Status of the Native Freshwater Fishes of the Southern United States. Fisheries
  5.  Porterfield, Jean C. 1998. Spawning behavior of snubnose darters (Percidae) in natural and laboratory environments. Environmental Biology of Fishes

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Novembro/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*