Alestopetersius nigropterus (Poll, 1967)
Ficha Técnica
Ordem: Characiformes — Família: Alestidae (Alestídeo)
Nomes Comuns: Não possui
Distribuição: África, Lago Mai-Ndombe
Tamanho Adulto: 6.5 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
Comportamento: pacífico, gregário
pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: > 10
Temperatura: 22°C a 26°C
Distribuição e habitat
Este peixe raro aparentemente é exportado de Kinshasa, capital da República Democrática do Congo, e certamente nativo do sistema do rio Congo na área ao redor da cidade, embora a extensão de sua distribuição atualmente não esteja clara.
A localidade é tido como Lago Mai-Ndombe na República Democrática do Congo.
Descrição
Normalmente é confundido ou classificado como A. cf. ansorgii. A. nigropterus é um congênere válido que dificilmente é encontrado no aquarismo, enquanto A. cf. ansorgii é sinônimo de Nannopetersius ansorgii.
O gênero Alestopetersius foi criado pela primeira vez por Hoedeman (1951), para abrigar antigos membros do gênero Petersius (que agora compreende apenas uma única espécie, P. conserialis), mais tarde foi considerado sinônimo de Hemigrammopetersius pellegrin 1926 por Géry (1977).
Criação em Aquário
Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.
A decoração do aquário é um tanto irrelevante para a espécie, embora fiquem melhor em aquário com plantas.
O aquário biótopo poderá incluir um forte fluxo na água, substrato de rochas de tamanhos variáveis, areia, cascalho fino e rochas maiores formando refúgios. Raízes podem ser utilizadas, mas sempre deixe um bom espaço aberto para nadarem.
Comportamento
Bastante ativo e pacífico, ideal para aquário comunitário.
Tente adquirir pelo menos 8-10 espécimes, uma vez que esta espécie é gregária e apresentará comportamento mais natural quando mantido em grupos maiores.
A interação entre os machos rivais é interessante de se observar. Eles exibirão cores vistosas quando competem por atenção das fêmeas ou posição hierárquica dentro do grupo.
Reprodução
Ovíparo. Sua reprodução é similar aos demais Tetras. Dispersam ovos livremente entre as plantas. A eclosão ocorre de 24 a 36 horas e após uma semana alevinos estarão nadando livremente. Não ocorre cuidado parental.
Dimorfismo Sexual
Os machos adultos são mais coloridos do que as fêmeas e possuem nadadeiras dorsais, ventrais e anais prolongadas. Não apresentam raios médios extensos na nadadeira caudal como em alguns congêneres.
Os machos desenvolvem coloração vermelha no corpo em época de reprodução.
As fêmeas também desenvolvem raios medianos estendidos na nadadeira caudal, mas os lobos caudais e outras nadadeiras são significativamente mais curtas do que nos machos.
Alimentação
Onívoro. Peixes selvagens provavelmente são forrageiros, se alimentando de pequenos insetos, crustáceos, frutas caídas, etc.
Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Etimologia: Alestopetersius; a (grego) = sem + lestes (grego) = ladrão + Peters, 1877, naturalista, expedicionário na Ásia.
Sinônimos: Petersius hilgendorfi, Petersius leopodianus, Hemigrammopetersius nigropterus
Referências
- Paugy, D., 1984. Characidae. p. 140-183. In J. Daget, J.-P. Gosse and D.F.E. Thys van den Audenaerde (eds.) Check-list of the freshwater fishes of Africa (CLOFFA). ORSTOM, Paris and MRAC, Tervuren.
- Poll, M., 1967. Révision des Characidae nains africains. Ann. Mus. R. Afr. Centr., série in-8°, Sci. Zool.
- Mbimbi Mayi Munene, JJ and MLJ Stiassny, 2012 – Zootaxa 3166: 59-68
A new Alestopetersius (Characiformes: Alestidae) from the Kwilu River (Kasai basin) of central Africa; with a phylogeny for the genus and synonymy of Duboisialestes .
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Janeiro/2018
Colaboradores (collaboration): –
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