Matupiri (Poptella compressa)

 
Poptella compressa (Günther, 1864)
Foto gentilmente cedida por Jégu obtida em www.pecesdebolivia.com

Ficha Técnica

Ordem: Characiformes — Família: Characidae (Caracídeos) — Subfamília Stethaprioninae

Nomes Comuns: Pataca, Matupiri

Distribuição: América do Sul, bacia do Orinoco e Amazonas

Tamanho Adulto: 10 cm (comum 6-7 cm)

Expectativa de Vida: desconhecido

Comportamento: pacífico, gregário

pH: 5.5 a 6.0 — Dureza: 3 a 10

Temperatura: 23°C a 28°C

Distribuição e habitat

Distribuído nas bacias do rio Orinoco e Amazonas na Venezuela, Guiana e norte do Brasil.

No Brasil é encontrado nos estados do Amazonas, Maranhão, Pará , Piauí, Rondônia e Roraima.

Ocorre em águas ácidas com baixa profundidade em áreas com bastante presença de plantas aquáticas, matéria orgânica em decomposição e raízes. O solo é geralmente composto por areia e seixos.

Descrição

A subfamília Stethaprioninae é composta por peixes de pequeno porte, de corpo alto e muito comprido, com uma distribuição ao longo da America do Sul.

O gênero Poptella se caracteriza por apresentar o espinho dorsal em forma de cela, embutido numa depressão do dorso, apresentam corpo alto, lobos da nadadeira caudal coberto de pequenas escamas. A nadadeira anal é longa com os raios anteriores (não ramificados) de aspecto normal (BRITSKI et al., 1999).

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

A decoração do aquário deverá conter raízes e plantas, bastante apreciado pela espécie (vide biótopo acima).

Comportamento

Espécie de comportamento pacífico. Pode ser mantido em aquário comunitário.

De comportamento gregário, manter no mínimo cerca de oito espécies para que mostrem seu comportamento natural. Não raramente se envolve com cardumes de outros pequenos caracídeos.

Reprodução

Ovíparo. Depositam parceladamente os ovos em águas abertas. Não ocorre cuidado parental.

Dimorfismo Sexual

Fêmeas possuem região ventral mais saliente e são mais encorpadas que os machos.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural de alimenta de insetos aquáticos e terrestres, além de matéria vegetal.

Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Etimologia: —

SinônimosTetragonopterus compressus

Referências

  1. Taphorn, D., R. Royero, A. Machado-Allison and F. Mago Leccia, 1997. Lista actualizada de los peces de agua dulce de Venezuela. p.55-100. In E. La Marca (ed.) Catálogo zoológico de Venezuela. vol. 1. Vertebrados actuales y fosiles de Venezuela. Museo de Ciencia y Tecnologia de Mérida, Venezuela
  2. Barriga, R., 1991. Peces de agua dulce del Ecuador. Revista de Informacion tecnico-cientifica, Quito, Ecuador, Politecnica
  3. Reis, R.E., 2003. Subfamily Stethaprioninae (Silver dollar tetras). p. 209-211. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  4. Contaminação por metais pesados em peixes e água da bacia do rio Cassiporé, Estado do Amapá, Brasil – Daniel Pandilha de LIMA*, Cesar SANTOS, Roberto de Souza SILVA, Eliane Tie Oba YOSHIOKA, Roberto Messias BEZERRA

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2018
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

Seja o primeiro a comentar

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*