Chaetobranchopsis orbicularis (Steindachner, 1875)
Ficha Técnica
Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae
Nomes Comuns: Acará Cascudo, Acará Tucumã
Distribuição: América do Sul, bacia Amazônica
Tamanho Adulto: 12 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
Comportamento: semi-agressivo
pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: 1 a 15
Temperatura: 23°C a 28°C
Distribuição e habitat
Distribuído na bacia do rio Amazonas, ao longo do rio Amazonas desde sua foz com o rio Negro até a ilha de Marajó.
No Brasil é encontrado nos estados do Amapá, Amazonas, Pará e Rondônia.
Descrição
Pertence a um pequeno grupo de ciclídeos planctívoros e filtradores. Atualmente existem duas espécies no gênero, Chaetobranchopsis orbicularis e C. australis. O gênero Chaetobranchus, intimamente relacionado, contém duas espécies, flavescens e semifasciatus.
A maneira mais fácil de distinguir os dois gêneros é contar os raios espinhosos na nadadeira anal. Chaetobranchopsis tem três, enquanto Chaetobranchus tem cinco a seis. Chaetobranchopsis australis possui manchas pretas em quase todo seus flancos, localizado logo abaixo e acima da linha lateral. C. orbicularis tem uma faixa longitudinal levemente diagonal, parte da qual é composta por um quadrado mais escuro em uma posição similar a marca preta do australis. A ocorrência de C. australis é mais comum ao sul do Brasil, embora existam relatos de sua ocorrência na Bacia Amazônica.
Criação em Aquário
Aquário com dimensões mínimas de 100 cm de comprimento e 40 cm de largura desejável.
Embora não atinja um tamanho considerável, deve ser mantido em pequeno grupo. Daí a necessidade de um aquário espaçoso. A decoração do aquário deverá conter substrato arenoso, uma vez que se alimentam filtrando o substrato.
Comportamento
Seu comportamento é pacífico, mas pode se tornar agressivo ou territorialista em época de reprodução ou competição por alimentos. Pode ser mantido em aquário comunitário com peixes de porte similar.
Reprodução
Ovíparo. Sabe-se apenas que desovam em pequenas depressões no substrato ou em cavernas, no entanto, não há muita informação disponível sobre a sua reprodução.
Dimorfismo Sexual
São monomórficos, ou seja, machos e fêmeas possuem aparência semelhantes.
Alimentação
Apesar da boca enorme, este peixe não é um predador e tem poucos dentes. Se alimenta filtrando alimentos junto ao substrato, o que sugere ter hábito alimentar planctívoro e micrófago, ou seja, se alimenta de pequenas partículas ou de seres microscópicos ocorrentes junto ao substrato.
Em aquário poderá demorar a aceitar alimentos secos, devendo ser fornecido alimentos alternativos como dáfnias, artêmia e outros similares.
Etimologia: Chaetobranchopsis, do grego chaite = cabelo + grego brangchia = brânquias + grego, opsis = aparência
Sinônimos: Chaetobranchus orbicularis, Chaetobranchopsis bitaeniatus
Referências
- Axelrod, H.R., 1993. The most complete colored lexicon of cichlids. T.F.H. Publications, Neptune City, New Jersey.
- Ferreira, E.J.G., J. Zuanon and G.M. dos Santos, 1996. A list of commercial fish species from Santarém, State of Pará, Brazil. Naga ICLARM
- Kullander, S.O., 2003. Cichlidae (Cichlids). p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Maio/2018
Colaboradores (collaboration): –
Faça um comentário