Tetra Stictus (Hemigrammus stictus)

 

Hemigrammus stictus  (Durbin, 1909)

Nome Popular: Tetra Stictus — Inglês: Half red tetra

Ordem: Characiformes — Família: Characidae (Caracídeos)

Distribuição: América do Sul, bacia Amazônica

Tamanho Adulto: 6 cm ( comum 4 cm)

Expectativa de Vida: 3 a 5 anos +

pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: 1 a 12

Temperatura: 23°C a 28°C

Aquário Mínimo: 60 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — Prefere aquário com plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário plantado com áreas abertas para natação. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

Comportamento & Compatibilidade: Espécie pacífica e gregária que forma hierarquia livre, podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de tamanho diminuto. Será importante manter em cardume com pelo menos 10 espécimes para que mostrem seu comportamento natural e cores mais realçadas.

Alimentação: Onívoro. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Reprodução: Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos, que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo do substrato ou aglomerado de plantas. Eclodem em entre 24h e 48h e larvas estarão nadando livremente após 48 h. Pais não exibem cuidado parental.

Dimorfismo Sexual: Fêmeas são ligeiramente maiores e mais roliças que os machos, principalmente na região ventral. Machos adultos possuem corpo retilíneo e são ligeiramente mais coloridos.

Biótopo: Ocorre em ambiente lêntico, afluentes e lagos de várzea.

Etimologia: Hemigrammus Grego, hemi = metade + grego, gama = sinal.

Sinônimos: Hyphessobrycon stictus

Informações adicionais: Distribuído nas bacias dos rios Negro e Amazonas na Venezuela e Brasil, bacia do Orinoco e rios costeiro da Guiana. No Brasil foi coletado no rio Araticum e rio Paru no estado do Pará e rios Negro e Amazonas no estado de mesmo nome.

Raramente encontrado em lojas de aquarismo, é uma espécie sutilmente atraente quando mantido em boas condições.

Como todo Hemigrammus, o status taxonômico desta espécie é atualmente Incertae Sedis, ou seja, incerto. O gênero é atualmente usado como algo que serve para mais de 70 espécies de pequenos caracídeos. A maioria dos especialistas concordam que é necessário uma revisão completa, com o provável resultado de que muitas espécies serão colocadas em gêneros novos ou diferentes.

Referências:

  • Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  • Lima, F.C.T., W.B. Wosiacki and C.S. Ramos, 2009. Hemigrammus arua, a new species of characid (Characiformes: Characidae) from the lower Amazon, Brazil. Neotrop. Ichthyol.
  • Sabino, J. and J. Zuanon, 1998. A stream fish assemblage in Central Amazonia: distribution, activity patterns and feeding behavior. Ichthyol. Explor. Freshwat.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Novembro/2018
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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