Pangasius Gigante (Pangasianodon gigas)

 

Pangasianodon gigas (Chevey, 1931)

Foto cortesia de Zeb Hogan

 Nome Popular:  Pangasius Gigante — Inglês: Mekong giant catfish

Ordem: Siluriformes — Família: Pangasiidae (Pangasídeos)

Distribuição: Ásia. Endêmico da bacia do Mekong

Tamanho Adulto: 300 cm

Expectativa de Vida: 30 anos

pH: 6.5 a 7.5 — Dureza: 2 a 29

Temperatura: 22°C a 28°C

Aquário Mínimo: Totalmente inadequado para aquários domésticos devido seu tamanho quando adulto.

Comportamento & Compatibilidade: Não aplicável.

Alimentação: Essencialmente herbívoro. Naturalmente se alimenta de detritos, plantas e algas. Secundariamente crustáceos bentônicos.

Reprodução: Ovíparo. É uma espécie migratória, movendo-se rio acima para desovar durante o final da primavera e verão. Obviamente, estas condições são virtualmente impossíveis de replicar em aquário. Reproduzido largamente em fazendas de peixes, possuindo inclusive um programa do governo dedicado a sua reprodução em países nativos com o objetivo de restaurar populações selvagens.

Dimorfismo Sexual: Fêmeas maduras provavelmente são mais arredondadas do que os machos.

Biótopo: Ocorre em águas abertas de grandes rios.

Etimologia: Pangasianodon, nome vietnamita de um peixe + grego, odoso = dentes

Sinônimos: Helicophagus hypophthalmus, Pangasius paucidens, Pangasius gigas

Informações adicionais: Nativo do rio Mekong na China, Tailândia, Laos, Camboja e Vietnã.

Distinto de outros bagres grandes do Mekong pela ausência dos dentes. Pouco se sabe sobre sua ecologia, uma vez espécimes com até um ano de idade são bem parecidos com outros bagres locais.

Apresenta um comprimento máximo (não confirmado) de 300 cm e mais de 350 quilos de peso! Um espécime de 293 kg foi capturado na Tailândia em 2006 e acredita-se que seja o maior peixe de água doce já capturado. A espécie também possui uma das maiores taxas de crescimento já registrada, possuindo a capacidade de atingir uma massa de 200 kg em apenas 6 anos.

O número de espécimes selvagens está diminuindo consideravelmente devido a pesca predatória, represamentos e poluição de seu habitat. Desde 1990, acredita-se que as populações selvagens tenham sofrido uma redução de mais de 80%. Estudos mais recentes mostraram que a população existente reteve grande parte da sua diversidade genética, existindo pelo menos uma possibilidade de recuperação.

Foto cortesia de Zeb Hogan
Foto cortesia de Jean-Francois Helias da International Game Fish Association (IGFA)

Referências:

  • Roberts, T.R. and C. Vidthayanon, 1991. Systematic revision of the Asian catfish family Pangasiidae, with biological observations and descriptions of three new species. Proc. Acad. Nat. Sci. Philad.
  • Hill, M.T. and S.A. Hill, 1994. Fisheries ecology and hydropower in the lower Mekong River: an evaluation of run-of-the-river projects. Mekong Secretariat, Bangkok, Thailand.
  • Taki, Y., 1978. An analytical study of the fish fauna of the Mekong basin as a biological production system in nature. Research Institute of Evolutionary Biology Special Publications no. 1,77 p. Tokyo, Japan.
  • Vidthayanon, C., 2005. Thailand red data: fishes. Office of Natural Resources and Environmental Policy and Planning, Bangkok, Thailand.
  • Rainboth, W.J., 1996. Fishes of the Cambodian Mekong. FAO species identification field guide for fishery purposes. FAO, Rome
  • Foot, T., 2000. Guinness Book of World Records 2001. Guinness World Records Ltd

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2019
Colaboradores (collaboration): –</p

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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