Labidochromis caeruleus (Fryer, 1956)
Nome Popular: Labido Amarelo — Inglês: Blue streak hap
Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae (Ciclídeos)
Distribuição: África, endêmico do lago Malawi
Tamanho Adulto: 10 cm
Expectativa de Vida: 8 anos +
pH: 7.8 a 8.6 — Dureza: –
Temperatura: 24°C a 28°C
Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 40 cm largura — Para manter um harém com um macho e diversas fêmeas considere aquário com pelo menos 100 cm de comprimento, para aquário comunitário mínimo de 150 cm. O aquário para a espécie, assim como para qualquer ciclídeo Mbuna, deverá conter inúmeras rochas formando um paredão rochoso para se refugiarem e demarcarem território. Deixe algum espaço livre para nadarem.
Comportamento & Compatibilidade: Como a maioria dos Mbunas (palavra africana que significa morador de rochas), apresentam uma intensa agressividade intra-espécie. Sua agressividade é mais restrita aos machos da mesma espécie e outros peixes de padrões e cores semelhantes. Como são peixes de harém, é recomendado sempre manter pelo menos um macho e três fêmeas, assim elas não ficarão muito estressadas por causa de perseguições da parte do macho.
Alimentação: Onívoro. São generalistas com uma alimentação bem variada. Em cativeiro sua dieta principal deverá ser rica em vegetais. Alimentos vivos ou congelados também é adequado desde que ponderada em proteína.
Reprodução: Ovíparo. O acasalamento ocorre num local escolhido previamente pelo casal e o macho atrai a fêmea num ritual de movimentos. A fêmea depositará os ovos no solo e o macho fertilizará em seguida. Incubadores bucais, a fêmea guardará os ovos na boca. Cerca de 10 dias os ovos eclodem e a fêmea irá protegê-los na sua boca por cerca de duas semanas ou três semanas. No final do período de incubação os alevinos são libertados, completamente formados e auto-suficientes para procurarem a sua própria alimentação.
Dimorfismo Sexual: Machos são mais corpulentos e apresentam cores mais vivas com listras escuras mais intensas. Os “egg spots” presente na nadadeira anal também podem ajudar na diferenciação. As fêmeas são mais pequenas e com cores mais pálidas.
Biótopo: No seu meio natural habita dois tipos de biótopos, nas margens rochosas e nos leitos de Vallisnerias existentes no Malawi, habitando entre os 2m e os 35m de profundidade. (fonte: ciclídeos.com)
Etimologia: –
Sinônimos: –
Informações adicionais: Podem ser encontrados no lago na costa oeste entre Charo e Chizi Poin e na costa este entre Cape Kaiser e Lumbaulo. Exemplo de populações: Nkata Bay; Lions Cove; Ruarve; Chadaga. (fonte: ciclídeos.com)
Referências:
- Maréchal, C., 1991. Cynotilapia. p. 67-68. In J. Daget, J.-P. Gosse, G.G. Teugels and D.F.E. Thys van den Audenaerde (eds.) Check-list of the freshwater fishes of Africa (CLOFFA). ISNB, Brussels; MRAC, Tervuren; and ORSTOM, Paris.
- Informações parciais obtidas em ciclideos.com
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Setembro/2020
Colaboradores (collaboration): —
Ciclídeos não são minha especialidade, mas li num livro meio antigo que essa espécie originalmente seria de peixes brancos e que a versão amarela que conhecemos teria sido desenvolvida em cativeiro. Isso procede?
Até onde sei esta coloração amarela é original do peixe.
Saudações, Edson! Acabei de averiguar no site “Seriously fish” que ele seria mais encontrado na natureza nas versões branca e azul, sendo a amarela uma variante bem rara. Curioso, né? É igual o tomate. Desde sempre nos habituamos à versão vermelha, mas originalmente ele era amarelo.
Verdade, eu nunca me aprofundei nesta questão desta espécie. Bem interessante!
Boa noite.
Tenho dúvida de como diferenciar o labidochromis yelow macho da fêmea
O Macho é maior e com as cores mais intensas. As listras pretas são bem definidas nos machos.