Pacu Venezuelano (Pristobrycon careospinus)

 

Pristobrycon careospinus (Fink & Machado-Allison 1992)

Foto gentilmente cedida por Ivan Mikolji em www.aquatic-experts.com (c)

Nome Popular: Pacu, Caribe (espanhol) — Inglês: –

Ordem: Characiformes — Família: Serrasalmidae

Distribuição: América do Sul: Rio Atabapo na bacia do rio Orinoco, Venezuela

Tamanho Adulto: 11 cm

Expectativa de Vida: desconhecido

pH: 4.0 a 6.0 — Dureza: –

Temperatura: 24°C a 28°C

Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 40 cm largura — A decoração do aquário é indiferente, devendo ser deixado áreas abertas para nadarem. Um substrato arenoso, raízes, pedras, entre outros adornos podem ser utilizados. Plantas serão comidas.

Foto gentilmente cedida por Ivan Mikolji em www.aquatic-experts.com (c)

Comportamento & Compatibilidade: De comportamento pacífico, embora comerá peixes menores e pode mordiscar as nadadeiras de outros peixes. Ideal manter com ciclídeos e outros peixes de médio porte.

Alimentação: Naturalmente se alimenta de peixes menores e atacando suas nadadeiras, os juvenis incluem insetos aquáticos e crustáceos (camarões) em sua dieta. Ocasionalmente inclui frutas caídas das árvores. Em aquário aceitará todo tipo de alimento.

Reprodução: Ovíparo, são considerados disseminadores livres. Fêmea libera seus ovos na água e o macho nada em volta fertilizando-os. Os ovos eclodem em algumas horas quando mantidos em temperatura mais alta e após dois ou três dias da eclosão os alevinos já consumiram o conteúdo do saco vitelino e começam a nadar livremente. Não ocorre o cuidado parental.

Dimorfismo Sexual: O dimorfismo sexual é evidente em espécimes adultos, macho possui menor porte e coloração mais forte, além da nadadeira dorsal ligeiramente maior e ventre retilíneo. A fêmea possui coloração menos intensa, a nadadeira dorsal menor, o ventre é roliço e é maior que o macho.

Biótopo: Ocorre principalmente em águas negras e ácidas na Amazônia venezuelana. A localidade tipo é uma lagoa perto de San Fernando de Atabapo na confluência dos rios Atabapo e Orinoco na Venezuela. Esta é uma espécie solitária, nunca visto em cardume.

Foto gentilmente cedida por Ivan Mikolji em www.aquatic-experts.com (c)

Etimologia: Pristobrycon do grego, pristis = viu + grego, bryko = morder

Sinônimos: Não possui.

Informações adicionais: Corpo discóide com o perfil anterodorsal ligeiramente curvado em forma de “S”. Cabeça robusta e larga. Espinha pré-anal e dentes ectopterigóides ausentes. Nadadeira adiposa larga.

Cabeça prateada com laranja metálica a vermelha na região mandibular. Corpo em tom esverdeado nas laterais e mistura de laranja e vermelho na região abdominal. Corpo coberto de manchas pretas redondas ou ovais. Nadadeiras vermelhas brilhantes.

Referências:

  • Fink, W.L. and A. Machado-Allison, 1992. Three new species of piranhas from Brazil and Venezuela (Teleostei: Characiformes). Ichthyol. Explor. Freshwat.
  • Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
  • Pristobrycon careospinus em https://www.aquatic-experts.com/

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2021
Colaboradores (collaboration): —

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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