Peixe Faca Real – Chitala blanci

 

Chitala-blanci

Nome Popular: Peixe Faca Real — Inglês: Royal featherback, Indochina featherback

Ordem: Osteoglossiformes — Família: Notopteridae (Notopterídeos)

Distribuição: Ásia. Bacia Mekong na Tailândia, Laos e Camboja

Comportamento: Territorial, predador

Tamanho Adulto: 120 cm (comum: 60 cm)

Expectativa de Vida: 10 anos +

pH: 6.0 a 8.0

Dureza: Indiferente

Temperatura: 22°C a 28°C

Aquário Mínimo: 150 cm X 50 cm X 50 cm (375L)

Alimentação: Carnívoro, em seu ambiente natural se alimenta de insetos, camarões, pequenos peixes e caranguejos. Em cativeiro dificilmente aceitam alimentos secos devendo ser fornecido filés de peixes e alimentos vivos.

Reprodução: Ovíparo, não há registro de sua reprodução em cativeiro, porém sabe-se que indivíduos machos constroem ninhos de galhos e folhas para acomodar os ovos e alevinos, além de protegê-los.

Dimorfismo Sexual: Desconhecido

Biótopo: Ocorre em áreas com rápido escoamento de água (ambiente lótico), lagos profundos ou corredeiras. Normalmente encontrado associado a substratos rochosos. Evita afluentes e brejos

Informações adicionais: Apresenta corpo em forma de faca comprido lateralmente e prateado, daí seu nome comum. Difere de outras espécies do gênero por apresentar numerosos pontos pequenos (metade anterior do corpo), fundindo-se posteriormente com manchas irregulares oblíquas que se prolongam sobre a nadadeira anal e caudal, além de uma mancha preta redonda na base da nadadeira peitoral. Esta última característica também é comum em C. lopis.

Possuem hábito noturno e normalmente caçam neste período. Juvenis possuem hábito gregário, mas a medida que crescem se tornam territorialistas e solitários. A sua vesícula natatória é especialmente adaptado para agir como um órgão acessório de respiração de forma semelhante ao Polypterus. Ele deve subir à superfície para tomar um gole de ar periodicamente, muitas vezes emitindo sons, esta característica lhe permite respirar ar atmosférico podendo sobreviver em águas estagnadas e com pouco índice de oxigênio dissolvido.

Manter o aquário bem tampado, uma vez que é comum a espécie saltar para fora, além de tocas (cavernas) onde possa se refugiar e passar a maior parte de seu tempo. Deve-se observar que peixes facas são sensíveis a medicamentos, devendo ser reduzido para metade da dosagem recomendada em qualquer tipo de tratamento, assim como evitar o uso de sal.

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Referências:

  1. Baird, I.G., V. Inthaphaisy, P. Kisouvannalath, B. Phylavanh and B. Mounsouphom, 1999. The fishes of southern Lao. Lao Community Fisheries and Dolphin Protection Project. Ministry of Agriculture and Forestry, Lao PDR.161 p.
  2. Riede, K., 2004. Global register of migratory species – from global to regional scales. Final Report of the R&D-Projekt 808 05 081. Federal Agency for Nature Conservation, Bonn, Germany. 329 p.
  3. Roberts, T.R., 1992. Systematic revision of the old world freshwater fish family Notopteridae. Ichthyol. Explor. Freshwaters 2(4):361-383.
  4. Rainboth, W.J., 1996. Fishes of the Cambodian Mekong. FAO species identification field guide for fishery purposes. FAO, Rome, 265 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2015
Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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