Barbo Borboleta (Enteromius hulstaerti)

 

Enteromius hulstaerti (Poll, 1945)

Nome Popular: Barbo Borboleta — Inglês: Butterfly barb

Ordem: Cypriniformes — Família: Cyprinidae (Cyprinídeos)

Distribuição: África, bacia do rio Congo

Tamanho Adulto: 3 cm

Expectativa de Vida:  5 anos +

pH: 5.0 a 6.5 — Dureza: 5 a 10

Temperatura: 18°C a 28°C

Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54L) — Deve-se criá-lo preferencialmente em aquário plantado com água mole e substrato arenoso, com bastante raízes e plantas formando zonas sombrias.

Comportamento: Gregário, ficam melhor quando mantido em cardume de oito indivíduos ou mais. Machos desenvolvem nítida hierarquia entre eles.

Compatibilidade: É uma espécie bastante tímida e de comportamento pacífico podendo ser mantido em aquário comunitário, desde que demais peixes não sejam muito maiores ou agitados.

Alimentação: Onívoro, em seu ambiente natural se alimenta de pequenos insetos, larvas e pequenos crustáceos. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos, devendo ser fornecido alimentos vivos ou congelados regularmente.

Reprodução: Ovíparo, fêmea desova entre vegetação depositando centenas de ovos. Larvas eclodem em menos de 48 horas e nadam livremente em até cinco dias. Pais não cuidam da progênie.

Dimorfismo Sexual: O dimorfismo sexual da espécie é bem evidente, machos apresentam coloração mais intensa especialmente em condição de endogamia, além do corpo ser retilíneo. Fêmeas são ligeiramente maiores e possuem forma mais roliça na região abdominal.

Biótopo: Encontrado em riachos de água lenta com forte presença de vegetação, raízes e substrato macio.

Etimologia: Enteromius do grego, enteron = intestino + grego, myo, mys = músculo

Sinônimos: Barbus hulstaerti, Capoeta hulstaerti, Puntius hulstaerti

Informações adicionais: Endêmico da República Democrática do Congo na África central, no Rio Congo e drenagens. Apresentam diferentes padrões de cores de acordo com a área de distribuição.

A escassez de peixes ornamentais provenientes da República Democrática do Congo, aliado ao fato de que provém da região onde o letal vírus Ebola é originário, deixou a espécie ausente nas lojas de aquário por muito tempo. Em 2006 voltou a aparecer em alguns países, porém com preço bastante elevado.

Referências:

  1. Riehl, R. and H.A. Baensch, 1996. Aquarien Atlas, Band 1. 10th edition. Mergus Verlag GmBH, Melle, Germany. 992 p.
  2. Poll, M., 1945. Descriptions de cinq espèces nouvelles de Cyprinidae du Congo belge appartenant aux genres Barbus et Engraulicypris. Rev. Zool. Bot. Afr. 38(3-4):298-311.
  3. Mahnert, V. and J. Géry, 1982. Poissons du bassin de l’Ivindo IX. Notes sur le genre Barbus (Cyprinidae). Rev. Suisse Zool. 89(2):461-495.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi
Outubro/2015 — Atualização Junho/2018
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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