Apistogramma Gossei (Apistogramma gossei)

 

Apistogramma-gossei

Apistogramma gossei (Kullander, 1982)

Nome Popular: Apisto gossei — Inglês: —

Família: Cichlidae (Ciclídeos)

Origem: América do Sul, rio Oiapoque e drenagens no Brasil e Guiana Francesa

Tamanho Adulto: 5 cm (comum: 4 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos

Temperamento: Pacífico

Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54 L)

Temperatura: 24°C a 30°C

pH: 6.0 a 7.0 – Dureza: 1 a 12

Visão Geral

Encontrado em diversos ambientes, desde água clara a negra variando a região e época do ano. Sua distribuição se restringe ao rio Oiapoque e drenagens na Guiana Francesa e no Brasil. Na Guiana Francesa pode ser encontrado também no rio Approuague.

Ciclídeos anões da América do Sul têm desfrutado grande popularidade devido seu pequeno tamanho, não exigindo grande espaço para serem criados. Outras atrações dos ciclídeos anões são sua aparência atraente e cores chamativas, além de comportamento típico.

Aquário & Comportamento

Aquário com dimensões mínimas de 60 cm X 30 cm X 30 cm (54L) requerido para um casal. Para um trio com um macho e duas fêmeas considerar aquário com de 80 cm de comprimento e mínimo de 100 litros. Para criar com outros ciclídeos anões, considerar um mínimo de 100 cm de comprimento e 200 litros.

O aquário para a espécie deverá conter preferencialmente substrato arenoso e macio, presença de raízes e troncos formando pontos obscuros e cavernas desejável. Deverá ser criado preferencialmente sob iluminação moderada, tal como a presença de plantas como Microsorum, Taxiphyllum, CryptocoryneAnubias são alternativas viáveis sob esta condição.

É um ciclídeo anão pacífico, exceto entre machos da mesma espécie ou de cores similares. Uma vegetação densa aliada a presença de raízes quebrará a linha de visão de peixes agressores, diminuindo sua agressividade entre indivíduos de mesmas características, nomeadamente outros ciclídeos anões. Com outras espécies de peixes revelam-se extremamente pacíficos e tolerantes, com exceção em época de reprodução.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo. Como a maioria dos ciclídeos anões, a espécie é depositadora de ovos e os pais cuidam da progênie. A fêmea escolhe uma local para desova, normalmente uma toca, leve depressão no substrato ou reentrância de um tronco e limpará o local escolhido. Feita a postura se manterá no local defendendo os ovos de qualquer tipo de intruso, inclusive não raramente do próprio progenitor. Ovos eclodem em até quatro dias e permanecem no saco vitelínico por até três dias se alimentando deste, quando estarão nadando livremente sob supervisão da mãe (ou do casal).

O dimorfismo sexual á bastante evidente, machos são maiores e mais coloridos além de desenvolverem nadadeira dorsal e anal mais longas e pontudas. Fêmeas apresentam cores desbotadas, exceto em época de reprodução quando podem apresentar coloração creme puxando para amarelo.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural se alimenta de pequenos crustáceos, insetos, larvas e pequenos vermes. Em cativeiro aceitam alimentos secos sem dificuldades, mas deve-se variar sua alimentação fornecendo micro alimentos vivos (ex. artêmia salina) e outros alternativos como krill, tubifex, bloodworms, entre outros alimentos ricos em proteínas.

Não é recomendado fornecer somente rações e alimentos secos. Ciclídeos anões exigem que seja fornecido alimentos vivos ou congelados ricos em proteínas regularmente para prolongar sua expectativa de vida, além destes alimentos realçarem suas cores.

Etimologia: Apistogramma – “Apisto” grego = mutável e “grama” = alusão as suas cores

Casal de Apistogramma gossei em época de reprodução com fêmea a esquerda

Referências

  1. Kullander, S.O., 2003. Cichlidae (Cichlids). p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  2. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
  3. Baensch, H.A. and R. Riehl, 1997. Aquarien Atlas, Band 5. Mergus Verlag, Melle, Germany. 1148 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Janeiro/2016

Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

2 Comentário

  1. Oi
    Gosto das informações que encontro por aqui, gostaria de saber se poderia me ajudar com a identificação de um peixe meu, se fosse possível, te enviar uma foto.

     

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