Balashark (Balantiocheilos melanopterus)

 

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Classificação

Classe: Actinopterygii • Ordem: Cypriniformes • Família: Cyprinidae

Nome binomial: Balantiocheilos melanopterus (Bleeker, 1850)

Sinônimos: Barbus melanopterus, Puntius melanopterus, Balantiocheilus melanopterus

Grupo Aquário: Grandes Ciprinídeos, Tubarões de água doce

Nomes comuns

Balashark, Tubarão bala, Tubarão Prata

Inglês: Bala shark, Bala sharkminnow, Silver shark, Tricolor sharkminnow

Distribuição & habitat

Ásia: Bacias Chao Phraya e Mekong, Península Malaia, Sumatra e Bornéu. Países: Brunei, Camboja, Indonésia, Laos, Malásia, Tailândia e Vietnã. A extensão total de sua distribuição atual não é totalmente clara e a população nativa vem diminuindo consideravelmente nos últimos anos.

Encontrado em córregos e rios do sudeste asiático, desde ambiente lótico como em grandes rios, como em lagos naturais.

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Mapa por Discover Life

Ambiente & parâmetros da água

Bentopelágico; água doce • pH: 6.0 – 8.0 • Dureza: 0 – 0 • Clima: tropical; 24°C – 28°C

Tamanho adulto

35 cm (comum 30 cm) • Estimativa de vida: 10 anos +

Manutenção em aquário

Aquário com dimensões mínimas de 130 cm X 50 cm X 50 cm (325 litros) requerido. A escolha da decoração do aquário poderá variar bastante, não é uma espécie exigente neste quesito. Comprimento do aquário é importante, uma vez que esta espécie é um excelente nadador, originário de água rápidas. Como qualquer espécie de ambiente lótico, deverá manter um fluxo de água regular no aquário criando correnteza e aumentando os índices de oxigênio dissolvido na água, bastante apreciado pela espécie. Certifique-se de tampar bem o aquário, é uma espécie bastante assustadiça e pula facilmente do aquário.

Pacífico com outras espécies, apesar do tamanho que podem atingir dificilmente comem peixes menores, exceto peixes muito pequenos ou larvas. Dada a dimensão que atinge poderá ser mantido com peixes maiores e pacíficos. De comportamento gregário, desenvolve rígida hierarquia quando mantido em aquário, motivo o qual deverá manter 5 ou mais espécimes. Quando mantido em número menor, membros subdominantes podem ser intimados constantemente pelos membros dominantes, motivo o qual deverá evitar mantê-los em dupla ou trio. Este comportamento fica mais evidente quando o peixe atinge a maturidade sexual.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de plantas, crustáceos bentônicos, insetos e suas larvas, rotíferos e outros invertebrados. Eventualmente pequenos peixes. Em cativeiro aceitará qualquer tipo de alimento, desde secos até vivos.

Reprodução e dimorfismo sexual

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Fêmea reprodutora e alevinos. Esta espécie demora para atingir a maturidade sexual.

Ovíparo, atingem maturidade sexual por volta de 24 meses. Disseminador livre, liberando ovos rente ao substrato ou folhas. Supõe-se que sua reprodução seja similar a outros ciprinídeos como os Barbos, onde a fêmea libera os ovos próximo ao substrato e o macho fertiliza em seguida. Pais não cuidam da progênie. Sua reprodução em criatórios ocorre com o uso de hormônios.

Fêmeas adultas são maiores e possuem o ventre mais inchado que os machos.

Galeria de imagens

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Espécimes juvenis comumente são encontrados nas lojas, costumam crescer bastante

Descrição

Corpo prata com margens negras nas nadadeiras dorsal, caudal, anal e pélvica. Lábio inferior conta com um sulco posterior formando uma abertura para trás. Nadadeira dorsal formando um triângulo, característica, que unida ao formato de seu corpo, lhe rende o nome comum de tubarão, devido tais similaridades com o verdadeiro tubarão.

Ng e Kottelat (2007) supõe que a espécie pode estar extinta na natureza, embora registros recentes necessitam de ratificação. Sua extinção em ambiente natural se dá principalmente pela degradação de seu habitat e mudanças ambientais como represamento de rios. Reproduzido em larga escala em cativeiro, sendo muito comum no comércio de aquarismo.

Necessita de um aquário de comprimento razoável, devido ser um nadador rápido. Água bem oxigenada se faz necessário. Pode-se criar um ambiente lótico periodicamente, sem exageros, através do funcionamento de uma bomba de circulação para este fim, ativando seu extinto de ótimo nadador. Peixe bastante assustadiço quando assustado poderá saltar para fora do aquário se o mesmo não possuir tampas ou se chocar com os vidros ou adornos.

Referências

  1. Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.Kottelat, M., 2001. Fishes of Laos. WHT Publications Ltd., Colombo 5, Sri Lanka. 198 p.Rainboth, W.J., 1996. Fishes of the Cambodian Mekong. FAO Species Identification Field Guide for Fishery Purposes. FAO, Rome, 265 p.
  2. McKay, R.J., 1984. Introductions of exotic fishes in Australia. p. 177-199. In Courtenay, W.R. Jr. and J.R. Stauffer, Jr. (Editors). Distribution, Biology and Management of Exotic fishes. The John Hopkins University Press, Baltimore, Maryland, USA.
  3. Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1991. World fishes important to North Americans. Exclusive of species from the continental waters of the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Publ. (21):243 p.
  4. Lim, K.K.P., P.K.L. Ng, M. Kottelat and M. Zakaria-Ismail, 1993. A preliminary working list of native freshwater fishes of Peninsular Malaysia with reference to some taxonomic notes. Asian Wetland Bureau, Institute of Advanced Studies, University of Malysia, Kuala Lumpur, Malaysia. 9 p.
  5. Taki, Y., 1974. Fishes of the Lao Mekong Basin. United States Agency for International Development Mission to Laos Agriculture Division. 232 p.
  6. Schuster, W.H. and R. Djajadiredja, 1952. Local common names of Indonesian fishes. W.V. Hoeve, Bandung, Indonesia. 276 p.
  7. Baird, I.G., V. Inthaphaisy, P. Kisouvannalath, B. Phylavanh and B. Mounsouphom, 1999. The fishes of southern Lao. Lao Community Fisheries and Dolphin Protection Project. Ministry of Agriculture and Forestry, Lao PDR.161 p.Kottelat, M. 1996. Balantiocheilos melanopterus. In: IUCN 2012. IUCN Red List of Threatened Species. Version 2012.2. <www.iucnredlist.org>. Downloaded on 01 February 2013.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2014
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

8 Comentário

  1. OLÁ BOA NOITE, AMEI SABER MAIS SOBRE O Bala Shark ,SÓ NAO SEI SE ELE É PODE SER CULTIVADO JUNTO DE OUTROS PEIXES,SE ELE MATA OS OUTROS PEIXE?.

     
  2. O crescimento da espécie é lento ou rápido? Em quantos anos atinge o tamanho máximo em condições ideais? Pode ser misturados com comedor de algas siamês?

    Obrigado

     

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