Bagrichthys macracanthus (Bleeker, 1854)
Nome Popular: Lanceiro Preto — Inglês: Black lancer catfish
Família: Bagridae (Bagrídeos)
Origem: Ásia, desde Tailândia até Indonésia
Tamanho Adulto: 23 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
Temperamento: pacífico
Aquário Mínimo: 100 cm X 40 cm X 50 cm (200 L)
Temperatura: 24°C a 28°C
pH: 5.5 a 7.0 – Dureza: 4 a 24
Visão Geral
Ocorre em águas turvas e lamacentas de fluxo lento. Membros deste gênero apresentam característica de viver em grandes rios lamacentos. Corpo alongado lateralmente e pedúnculo caudal comprido, as nadadeiras dorsal e adiposa são bastante longas e serrilhadas.
Seu nome comum “lancer” é derivado da espinha dorsal estendida, algo comum em espécies do gênero. Entre eles B. macracanthus é semelhante à B. majusculus e B. Vaillantii.
Aquário & Comportamento
Espécie de comportamento tímido que passa a maior parte do tempo escondido em meio a refúgios formado por troncos e plantas. O aquário para deverá ter troncos e plantas, preferencialmente iluminação fraca.
Possui boca relativamente pequena, sendo incapaz de comer peixes menores. Ficam mais ativos quando mantidos com peixes cardumeiros como Rasboras, Danios e afins. Embora apresente comportamento pacífico, é territorial com membros da mesma espécie.
Reprodução & Dimorfismo Sexual
Ovíparo. Sua reprodução em cativeiro não foi documentada, mas na natureza adultos frequentam áreas temporariamente inundadas no início da estação chuvosa para a desova.
O dimorfismo sexual é bem evidente, no macho a papila genital é visível e está localizado próximo a nadadeira anal, além de seus barbilhões serem mais compridos do que das fêmeas. Fêmea sexualmente madura é ligeiramente maior e mais encorpada.
Alimentação
Onívoro. Alimenta-se de crustáceos e de outros animais bentônicos pequenos, além de detritos de plantas superiores que são lentamente digeridos e permanece no intestino por longos períodos de tempo. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Etimologia: Bagrichthys vem do moçárabe = bagre
Referências
- Kottelat, M., A.J. Whitten, S.N. Kartikasari and S. Wirjoatmodjo, 1993. Freshwater fishes of Western Indonesia and Sulawesi. Periplus Editions, Hong Kong. 221 p.
- Rainboth, W.J., 1996. Fishes of the Cambodian Mekong. FAO species identification field guide for fishery purposes. FAO, Rome, 265 p.
- Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
- Kottelat, M., 2001. Fishes of Laos. WHT Publications Ltd., Colombo 5, Sri Lanka. 198 p.
- Taki, Y., 1974. Fishes of the Lao Mekong Basin. United States Agency for International Development Mission to Laos Agriculture Division. 232 p.
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Maio/2016
Colaboradores (collaboration): –
Boa tarde, o tamanho máximo dele é 23cm ou é o tamanho comum? Ótimos artigos, abraços.
Tamanho comum.