Acentronichthys leptos (Eigenmann & Eigenmann, 1889)
Nome Popular: Bagre, Bagrinho, Mandizinho
Ordem: Siluriformes — Família: Heptapteridae (Heptapterídeos)
Distribuição: América do Sul: riachos costeiros do Rio de Janeiro a Santa Catarina, Brasil (endêmico).
Tamanho Adulto: 11 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: –
Temperatura: 22°C a 28°C
Aquário Mínimo: 80 cm comprimento X 30 cm largura — substrato deverá ser preferencialmente arenoso e macio. Troncos e rochas formando refúgios desejável, assim como iluminação moderada.
Comportamento & Compatibilidade: Espécie pacífica que normalmente entra em atividade ao entardecer ou durante a noite a procura de alimentos. Pode ser mantido em aquário comunitário com peixes igualmente pacífico e de mesmo porte.
Alimentação: Naturalmente se alimentam de artrópodes terrestres que caem na água e invertebrados aquáticos especialmente insetos incluindo larvas, pupas, aracnídeos e crustáceos, além de fragmentos vegetais e detritos. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Reprodução: Desconhecido.
Dimorfismo Sexual: Fêmeas são menores e mais encorpadas, apresentando a região ventral mais roliça.
Biótopo: Ocorre em riachos e suas preferências de habitat e ecologia podem ser empregadas como indicadores biológicos de qualidade da água (Bizerril, Primo, 2001; Guimarães et al., 2019). Ocorrem em riachos cor de chá mate, de correnteza fraca a moderada, associadas às pedras, vegetação submersa e entorno com cobertura vegetal em dossel semi-aberto.
Etimologia: Acentronichthys do grego, a = sem + grego, kentron = ferrão + grego, ichthys = peixe
Sinônimos: Heptapterus leptos
Informações adicionais: Esses peixes de riacho ocorrem naturalmente nas baixadas litorâneas entre Santa Catarina e a Bahia, com populações disjuntas entre si (Sarmento-Soares et al., 2019). No Brasil pode ser encontrado nos estados da Bahia (native), Espírito Santo (native), Rio de Janeiro (native), Santa Catarina (native) e São Paulo (native).
A principal ameaça sofrida por é a perda de habitat. A supressão da vegetação marginal é severamente impactante e compromete a sobrevivência da espécie. Os ambientes de vida da espécie, em geral litorâneos, são altamente susceptíveis à degradação ambiental, e vem sofrendo declínio continuado da qualidade de hábitat observando-se severa fragmentação (MMA, 2018; Sarmento-Soares; Martins-Pinheiro, 2013).
Referências:
- Bockmann, F.A. and G.M. Guazzelli, 2003. Heptapteridae (Heptapterids). p. 406-431. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- da Costa, M.R., T. Moreti, W. Uehara, H.K. dos Santos and F.G. Araujo, 2015. Length-weight relationships for 15 fish species from Atlantic rain forest streams, southeastern Brazil. J. Appl. Ichthyol.
- Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
- (107032). Sarmento-Soares, L.M. and R.F. Martins-Pinheiro, 2009. A fauna de peixes na bacia do rio dos Frades e microbacias vizinhas, extremo sul da Bahia, Brasil. Bol. Mus. Biol. Mello Leitão
- (87290). Buckup, P.A., N.A. Menezes and M.S. Ghazzi, 2007. Catálogo das espécies de peixes de água doce do Brasil. Museu Nacional, Rio de Jeneiro.
- (107100). Oyakawa, O.T. and N.A. Menezes, 2011. Checklist dos peixes de água doce do Estado de São Paulo, Brasil. Biota Neotropica
- Acentronichthys leptos em Peixes dos Tabuleiros – Os Peixes da Mata Atlântica nos tabuleiros com chave de identificação
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Março/2021
Colaboradores (collaboration): —
Tengo un pez parecido que encontré en el río Pance (Colombia)pero no identifico la especie