Adontosternarchus balaenops (Cope 1878)
Nome Popular: Sarapó, Tuvira
Ordem: Gymnotiformes — Família: Apteronotidae
Distribuição: América do Sul, alto da bacia do rio Amazonas no Brasil e Peru
Tamanho Adulto: 25 cm
Expectativa de Vida: Desconhecido
pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: –
Temperatura: 24°C a 28°C
Aquário Mínimo: Aquário com dimensões mínimas de 100 cm de comprimento X 50 cm largura — aquário deverá ter substrato preferencialmente arenoso com áreas mal iluminadas servindo de refúgio ou tocas formadas para este propósito, uma vez que trata-se de uma espécie de hábitos noturnos e passará a maior parte do dia escondido. Preferem águas bem oxigenadas.
Comportamento & Compatibilidade: Normalmente são peixes pacíficos, devendo ser criado com peixes de mesmo porte e não devem ser mantidos com peixes agressivos. Caçador noturno, se alimentará de qualquer peixe de menor porte e costuma ser bastante intolerante com outros da mesma espécie.
Alimentação: Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de pequenos crustáceos, vermes, insetos e pequenos peixes. Em cativeiro aceitarão praticamente somente alimentos vivos, mas podem ser treinados para comer alimentos secos e congelados como camarões e filé de peixes.
Reprodução: Desconhecido.
Dimorfismo Sexual: Desconhecido.
Biótopo: Ocorre em águas rápidas de riachos com fundo arenoso.
Etimologia: –
Sinônimos: Sternarchus balaenops
Informações adicionais: No Brasil pode ser encontrados nos estados do Amazonas e Rondônia.
Possui hábitos noturnos e são dotados de uma leve corrente elétrica. Como são cegos (os olhos são cobertos por pele), utilizam um órgão elétrico e receptores distribuídos pelo corpo para localizar potenciais presas. Tendem a nadar “de pé”, com a cauda voltado para baixo, e de maneira um tanto desordenada. Junto com o peixe-elefante eles são os peixes eletro sensíveis mais estudados. Embora seja um parente próximo do Poraquê (Electrophorus electricus), seu campo elétrico não representa perigo como este último.
Comumente são vendidos ainda juvenis e muitos aquaristas não possuem noção do tamanho que a espécie pode chegar, assim como informações de como mantê-los. São peixes que exigem alguma experiência do parte do aquarista para poderem viver bem por anos.
Referências:
- Ortega, H. and R.P. Vari, 1986. Annotated checklist of the freshwater fishes of Peru. Smithson. Contrib. Zool.
- Albert, J.S., 2003. Apteronotidae (Ghost knifefishes). p. 497-502. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Abril/2021
Colaboradores (collaboration): —
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