Aulonocara jacobfreibergi (Johnson, 1974)
Nome Popular: Fairy cichlid, Eureka red peacock
Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae (Ciclídeos)
Distribuição: África; endêmico do lago Malawi
Tamanho Adulto: 15 cm
Expectativa de Vida: 8 anos +
pH: 7.8 a 8.6 — Dureza: –
Temperatura: 24°C a 28°C
Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 50 cm largura — Para manter um harém com um macho e diversas fêmeas considere aquário com pelo menos 100 cm de comprimento, para aquário comunitário mínimo de 150 cm. O aquário para a espécie, assim como para a maioria dos ciclídeos africanos, deverá conter inúmeras rochas formando um paredão rochoso para se refugiarem e demarcarem território. Deixe algum espaço livre para nadarem.
Comportamento & Compatibilidade: Seu comportamento é um tanto temperamental, costumando atacar qualquer outro ciclídeo que invade seu território.
Alimentação: Carnívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de invertebrados e larvas de insetos que encontra no substrato. Em cativeiro aceitará prontamente alimentos secos e vivos, devendo ser fornecido alimentos com alto índice de proteína.
Reprodução: Ovíparo. O acasalamento ocorre num local escolhido previamente pelo casal e o macho atrai a fêmea num ritual de movimentos. A fêmea depositará os ovos no solo e o macho fertilizará em seguida. Incubadores bucais, a fêmea guardará os ovos na boca até que eclodam e estejam nadando livremente, que pode variar de 20 a 30 dias.
Dimorfismo Sexual: Machos são mais coloridos quando atingem a maturidade sexual, enquanto as fêmeas apresentam coloração acastanhado, quase incolor.
Etimologia: Aulonocara; do grego, aulos = flauta + grego, kara = rosto, cabeça
Sinônimos: Trematocranus jacobfreibergi
Informações adicionais:
Pertence a um grupo conhecido comumente como ciclídeos pavões (Peacock cichlid) ou Haps. Como todo ciclídeo pavão, possui coloração extraordinária que só é demonstrada após cerca de um a dois anos de vida. Difere de outros pavões devido ao tom branco na parte dorsal e caudal.
Populações do norte ocorrem em habitats rochosos e em lugares com grandes pedregulhos, enquanto as populações do sul são encontradas em habitats intermediários e os machos ocupam pequenas cavernas.
Referências:
- Maréchal, C., 1991. Protomelas. p. 387-393. In J. Daget, J.-P. Gosse, G.G. Teugels and D.F.E. Thys van den Audenaerde (eds.) Check-list of the freshwater fishes of Africa (CLOFFA). ISNB, Brussels; MRAC, Tervuren; and ORSTOM, Paris.
- Romero, P., 2002. An etymological dictionary of taxonomy. Madrid, unpublished.
- Texto parcial obtido em Comunidade Ciclídeos.com
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2020
Colaboradores (collaboration): —
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