Phalloceros harpagos (Lucinda, 2008)
Ficha Técnica
Ordem: Cyprinodontiformes — Família: Poeciliidae (Poecilídeos)
Nomes Comuns: Barrigudinho
Distribuição: América do Sul, bacias do Paraná e Paraguai
Tamanho Adulto: 4.7 cm
Expectativa de Vida: 3 anos
Comportamento: pacífico, gregário
pH: 6.6 a 7.4 — Dureza: desconhecido
Temperatura: 22°C a 28°C
Distribuição e habitat
Ocorre na bacia do Rio Paraná-Paraguai e drenagens costeiras do rio Itaboapana até o rio Araranguá. Distribuído no Brasil e Paraguai, introduzido e estabelecido na Austrália.
No Brasil pode ser encontrado nos estados do Espírito Santo, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Descrição
Nenhuma informação.
Criação em Aquário
Aquário com dimensões mínimas de 60 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.
A decoração do aquário é um tanto indiferente, porém é importante ter adornos que quebrem a linha de visão dos machos. Uma vez que ao avistar fêmeas, as perseguem constantemente para se reproduzir.
Comportamento
De comportamento extremamente pacífico, ideal para pequeno aquário ou aquário comunitário com espécies semelhantes.
Como a maioria dos micro poecilídeos, usar a proporção de um macho para duas ou três fêmeas. Uma vez que os machos incomodam as fêmeas constantemente para se reproduzirem.
Reprodução
Vivíparo. Fecundação interna.
As fêmeas são sexualmente maduras aos seis meses de idade, enquanto os machos atingem a maturidade sexual aos quatro meses. Dependendo da idade e tamanho da fêmea, o número de alevinos varia após cerca de 24 dias de gestação. Os pais bem-nutridos não perseguem sua prole.
Dimorfismo Sexual
Os machos são menores e possuem um gonopódio (nadadeira anal adaptada).
O maior comprimento corporal de fêmeas contribui para a fecundidade das espécies ao permitir que um maior número de ovos e/ou embriões possam ser carregados, aumentando as chances de sobrevivência larval (Vazzoler, 1996).
Alimentação
Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta basicamente de larvas de insetos e pequenos crustáceos.
Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Etimologia: Phalloceros; grego, phallos = pênis + grego, keras = chifre. Em alusão a nadadeira anal adaptada em forma de gonopódio.
Sinônimos: Phalloceros caudimaculatus, Phalloceros caudomaculatus
Referências
- Allen, G.R., S.H. Midgley and M. Allen, 2002. Field guide to the freshwater fishes of Australia. Western Australian Museum, Perth, Western Australia.
- Batista-Silva, V.F., D. Bailly, E.A.L. Kashiwaqui, M.C.F. Abelha and W.J. Graça, 2015. Length-weight relationships for 55 freshwater fish species from the Iguatemi River, Upper Paraná basin, Brazil. J. Appl. Ichthyol.
- Gasparini, J.L., L.C. Gomes and R.M. Macieira, 2016. Length-weight relationships of five fish species from an Atlantic coastal drainage in Brazil. J. Appl. Ichthyol.
- Lucinda, P.H.F., 2008. Systematics and biogeography of the genus Phalloceros Eigenmann, 1907 (Cyprinodontiformes: Poeciliidae: Poeciliinae), with the description of twenty-one new species. Neotrop. Ichthyol.
- Nobile, A.B., E.M. Brambilla, F.P. de Lima, D. Freitas-Souza, I.L. Bayona-Perez and E.D. Carvalho, 2015. Length-weight relationships of 37 fish species from the Taquari River (Paranapanema Basin, Brazil). J. Appl. Ichthyol.
- ESTRUTURA POPULACIONAL DE Phalloceros harpagos (LUCINDA, 2008) EM DOIS CÓRREGOS DO MATO GROSSO DO SUL, BRASIL – Angélica Mendonça, ; Valéria Flávia Batista da Silva, Milza Celi Fedatto Abelha
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Outubro/2017
Colaboradores (collaboration): –
olá,parab´nes pela postagem. Vc poderia me passar o artigo que fala da expectativa de vida dele ?