Ctenogobius boleosoma (Jordan & Gilbert, 1882)
Nome Popular: Amoré, Rondon — Inglês: Darter goby
Ordem: Perciformes — Família: Gobiidae (Gobídeos)
Distribuição: Todo o continente americano
Tamanho Adulto: 7.5 cm (comum 4 cm)
Expectativa de Vida: desconhecido
pH: 7.0 a 8.0 — Dureza: desconhecido
Temperatura: 22°C a 28°C
Aquário Mínimo: 80 cm X 30 cm X 40 cm (96 L) — Exige água bem oxigenada. O substrato deverá ser preferencialmente arenoso e a decoração composta por troncos ou pedras formando cavernas e refúgios.
Comportamento & Compatibilidade: Apresenta comportamento pacífico com outras espécies, sendo os machos bastante territorialistas e agressivos entre si. Deve ser mantido com peixes de porte semelhante e de mesmas exigências.
Alimentação: Onívoro, naturalmente se alimenta de copépodes, crustáceos bentônicos, ostracodas, diatomácea penada, diatomácea cêntrica e calanoida. Em cativeiro precisa de uma variedade de pequenos alimentos vivos ou congelados como Daphnia, Cyclops, bloodworm, larvas de mosquito e camarões. Dificilmente aceitam alimentos secos.
Reprodução: Ovíparo. Observações do comportamento de corte e da desova ocasionais existem, mas até hoje ninguém conseguiu reproduzir a espécie em aquário.
Dimorfismo Sexual: Os machos adultos possuem nadadeiras relativamente longas e o primeiro raio da nadadeira dorsal é visivelmente maior em comparação com o segundo. Fêmeas são levemente menores e possuem região ventral mais roliça.
Biótopo: Eurialino, ocorre em água salgada e salobra, ocasionalmente em água doce, com uma escala de salinidade de 0.0 a 25.9 ppt. Encontrado em águas calmas de baías e estuários, em áreas gramadas e lamacentas, além de lagoas hipersalinas. Sua morfologia adaptativa faz com que possua uma grande tolerância na variação de salinidade, temperatura, oxigênio dissolvido e turbidez da água.
Etimologia: Ctenogobius, do grego, kteis, ktenos = pente + latim, gobius = Goby, um tipo de peixe.
Sinônimos: Gobionellus stigmaturus, Gobius boleosoma
Informações adicionais: Distribuído em todo Atlântico Ocidental, desde a Carolina do Norte (EUA), Bahamas e norte do Golfo do México até a região sudeste do Brasil.
No Brasil é encontrado nos estados de Alagoas, Amapá, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo e Sergipe.
Referências:
- Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1980. A list of common and scientific names of fishes from the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Publ.
- Teixeira, R.L., 1994. Abundance, reproductive period, and feeding habits of eleotrid fishes in estuarine habitats of north-east Brazil. J. Fish Biol.
- Vega-Cendejas, M.E., 2004. Ictiofauna de la reserva de la biosfera Celestún, Yucatán: una contribución al conocimiento de su biodiversidad. Universidad Nacional Autónoma de México. Anales del Instituto de Biología, Serie Zoología
- Nomura, H., 1984. Dicionário dos peixes do Brasil. Brasília: Editerra. 482p.
- Menezes, N.A., P.A. Buckup, J.L. Figueiredo and R.L. Moura, 2003. Catálogo das espécies de peixes marinhos do Brasil. São Paulo. Museu de Zoologia da Universidade de São Paulo
- Franco, T.P., C.E.O. Araújo and F.G. Araújo, 2014. Length-weight relationships for 25 fish species from three coastal lagoons in Southeastern Brazil. J. Appl. Ichthyol.
- Lima, Irailson Sebastião de. Ecologia alimentar de cinco gobídeas no estuário do Rio Mamanguape, Paraíba
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Dezembro/2018
Colaboradores (collaboration): –â
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