Peixe Mosquito (Gambusia affinis)

 

Gambusia affinis

Nome Popular: Peixe Mosquito, Gambuzia — Inglês: Mosquitofish, Mosquito Fish

Ordem: Cyprinodontiformes — Família: Poeciliidae (Poecilídeos)

Distribuição: América Central e América do Norte. Ocorre no sul dos EUA até o México. Introduzido em diversos países do mundo se tornando como forma de controle biológica trazendo impactos ecológicos negativos.

Comportamento: Embora apresente comportamento pacífico, é uma espécie bastante ativa e glutona, podendo incomodar outros peixes mais lentos.

Tamanho Adulto: 7 cm (comum: 4 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos

pH: 6.0 a 8.0

Dureza: 5 a 30

Temperatura: 12°C a 29°C

Aquário Mínimo: 60 cm X 30 cm X 30 cm (54L)

Alimentação: Onívoro, em estado selvagem se alimenta de larvas de mosquito, vermes e zooplancton. Em cativeiro aceitará alimentos secos e vivos prontamente.

Reprodução: Vivíparo, fecundação interna. Após o período de gestação, que pode variar entre três e quatro semanas, fêmeas dão a luz a filhotes já formados (cerca de 30 a 50). Não ocorre cuidado parental. São extremamente prolíferos e se reproduzem facilmente.

Dimorfismo Sexual: Macho apresenta nadadeira anal em forma de gonopódio. Fêmeas são maiores e mais roliças.

Biótopo: Encontrado em águas paradas ou pequenos ribeiros em meio a densa vegetação. Ocorre também em água salobra.

Informações adicionais: Conhecido também como Gambusia, o Peixe Mosquito é uma espécie extremamente resistente e adaptável. Foi introduzido em diversos países para controle de mosquitos e infelizmente resultou em efeitos prejudiciais sobre os ecossistemas, uma vez que além dos mosquitos eles  também são predadores vorazes de pequenos crustáceos, ovos e filhotes de outras espécies de peixes.

Também conhecido como Peixe Mosquito do Oeste, distinguindo-se do Peixe Mosquito do Leste (G. holbrooki). Apresenta o corpo de uma tonalidade cinza azulada, com pequenas manchas escuras dispostas em séries na nadadeira caudal, boca orientada para a superfície.

Gambusia affinis2

Referências:

  1. Schliewen, U.K., 1992. Aquarium fish. Barron’s Education Series, Incorporated. 159 p.
  2. Kamilov, G. and Z.U. Urchinov, 1995. Fish and fisheries in Uzbekistan under the impact of irrigated agriculture. p. 10-41 In T. Petr (ed.) Inland fisheries under the impact of irrigated agriculture:Central Asia. FAO Fisheries Circular No. 894.
  3. Hugg, D.O., 1996. MAPFISH georeferenced mapping database. Freshwater and estuarine fishes of North America. Life Science Software. Dennis O. and Steven Hugg, 1278 Turkey Point Road, Edgewater, Maryland, USA.
  4. Yamamoto, M.N. and A.W. Tagawa, 2000. Hawai’i’s native and exotic freshwater animals. Mutual Publishing, Honolulu, Hawaii. 200 p.
  5. Howell, D.H., D.J. Woodford, O.L.F. Weyl and W. Froneman, 2013. Population dynamics of the invasive fish, Gambusia affinis, in irrigation impoundments in the Sundays River Valley, Eastern Cape, South Africa. Water SA 39(4):485-490.
  6. Shrestha, T.K., 1990. Resource ecology of the Himalayan waters. Curriculum Development Centre, Tribhuvan University, Kathmandu, Nepal. 645 p.
  7. Page, L.M. and B.M. Burr, 1991. A field guide to freshwater fishes of North America north of Mexico. Houghton Mifflin Company, Boston. 432 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Julho/2015
Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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