Hemigrammus bellottii (Steindachner, 1882)
Nome Popular: Dash dot tetra
Ordem: Characiformes — Família: Characidae (Caracídeos)
Distribuição: América do Sul, bacia Amazônica
Tamanho Adulto: 4 cm (comum 2.5 cm)
Expectativa de Vida: 3 a 5 anos +
pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: 3 a 12
Temperatura: 23°C a 28°C
Aquário Mínimo: 60 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — Prefere aquário com plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário plantado com áreas abertas para natação. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.
Comportamento & Compatibilidade: Espécie pacífica e gregária que forma hierarquia livre, podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de tamanho diminuto. Será importante manter em cardume com pelo menos 10 espécimes para que mostrem seu comportamento natural e cores mais realçadas.
Alimentação: Onívoro. Sua alimentação natural varia de acordo com o biótopo em que se encontra, mas se alimenta principalmente de artrópodes, larvas de insetos aquáticos como Trichoptera, Chironomidae, Ephemeroptera e formigas, que são encontrados na vegetação do rio ou aqueles que caem na água. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.
Reprodução: Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos, que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo do substrato ou aglomerado de plantas. Eclodem em entre 24h e 48h e larvas estarão nadando livremente após 48 h. Pais não exibem cuidado parental.
Dimorfismo Sexual: Fêmeas são ligeiramente maiores e mais roliças que os machos, principalmente na região ventral. Machos adultos possuem corpo retilíneo e são ligeiramente mais coloridos.
Biótopo: Ocorre nas cabeceiras e também no curso inferior dos rios.
Etimologia: Hemigrammus Grego, hemi = metade + grego, gama = sinal.
Sinônimos: Tetragonopterus bellottii
Informações adicionais: Distribuído nas bacias dos rios Negro, Solimões e Maroni. No Brasil sua localidade é tida como nas bacias do rio Machado e rio Acre, sendo encontrado nos estados do Acre, Pará, Rondônia e Roraima.
Como todo Hemigrammus, o status taxonômico desta espécie é atualmente Incertae Sedis, ou seja, incerto. O gênero é atualmente usado como algo que serve para mais de 70 espécies de pequenos caracídeos. A maioria dos especialistas concorda que é necessária uma revisão completa, com o provável resultado de que muitas espécies serão colocadas em gêneros novos ou diferentes.
Referências:
- Kenny, J.S., 1995. Views from the bridge: a memoir on the freshwater fishes of Trinidad. Julian S. Kenny, Maracas, St. Joseph, Trinidad and Tobago.
- Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
- Nomura, H., 1984. Nomes científicos dos peixes e seus correspondentes nomes vulgares. In H. Nomura (ed.). Dicionário dos peixes do Brasil. Editerra, Brasília, Brasil: 27-63.
- Porto, J.I.R., E. Feldberg, C.M. Nakayama and J.N. Falcao, 1992. A checklist of chromosome numbers and karyotypes of Amazonian freshwater fishes. Rev. Hydrobiol. Trop.
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Outubro/2018
Colaboradores (collaboration): –
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