Tetra Red Cristal (Hyphessobrycon haraldschultzi)

 

Hyphessobrycon haraldschultzi (Travassos, 1960)

Nome Popular: Tetra Cristal Vermelho — Inglês: Red cristal tetra

Ordem: Characiformes — Família: Characidae (Caracídeos)

Distribuição: América do Sul, bacia do Araguaia

Tamanho Adulto: 2.1 cm

Expectativa de Vida: 3 a 5 anos +

pH: 6.0 a 7.0 — Dureza: –

Temperatura: 22°C a 28°C

Aquário Mínimo: 60 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — Prefere aquário com plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário plantado com áreas abertas para natação. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

Comportamento & Compatibilidade: Espécie pacífica e gregária que forma hierarquia livre, podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de tamanho diminuto. Será importante manter em cardume com pelo menos 10 espécimes para que mostrem seu comportamento natural e cores mais realçadas.

Alimentação: Onívoro. Presumivelmente se alimentam de vermes, pequenos insetos e crustáceos na natureza. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Reprodução: Ovíparo. O macho conduzirá a fêmea liberar os ovos, que serão fecundados e sua maioria irá para o fundo do substrato ou aglomerado de plantas. Eclodem em entre 24h e 48h e larvas estarão nadando livremente após 48 h. Pais não exibem cuidado parental.

Dimorfismo Sexual: Fêmeas são ligeiramente maiores e mais roliças que os machos, principalmente na região ventral. Machos adultos possuem corpo retilíneo e são ligeiramente mais coloridos.

Biótopo: Ocorre em ambiente lêntico, afluentes menores e lagos de várzea.

EtimologiaHyphessobrycon do grego hyphésson, que significa “de menor estatura”, usado como um prefixo neste caso, mais o nome genérico Brycon. Haraldschultzi, nomeado em homenagem ao etnologista brasileiro Harald Schultz (1909-1966).

Sinônimos: Hemigrammus haraldschultzi

Informações adicionais: Endêmico do Brasil, distribuído na bacia do rio Araguaia. A localidade tipo é ‘Ilha do Bananal, estado de Goias, Brasil’, referindo-se à Ilha do Bananal, a maior ilha fluvial do mundo, formada a partir do Araguaia, no sudoeste do Estado do Tocantins.

Similar a H. eques, distingue-se pela presença de um ponto umeral relativamente pequeno, enquanto em H. eques o ponto umeral é maior. Os dois podem ser distintos por vários aspectos no padrão de cor, no entanto, a diferença mais sutil está em suas nadadeiras dorsais. H. eques possui uma mancha escura grande que cobre a maior parte da nadadeira dorsal, enquanto em H. haraldschultzi esta mancha é menos extensa e acima possui uma mancha branca e abaixo uma mancha amarelada.

Referências:

  • Lima, F.C.T., L.R. Malabarba, P.A. Buckup, J.F. Pezzi da Silva, R.P. Vari, A. Harold, R. Benine, O.T. Oyakawa, C.S. Pavanelli, N.A. Menezes, C.A.S. Lucena, M.C.S.L. Malabarba, Z.M.S. Lucena, R.E. Reis, F. Langeani, C. Moreira et al. …, 2003. Genera Incertae Sedis in Characidae. p. 106-168. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  • Weitzman, S.H. and L. Palmer, 1997. A new species of Hyphessobrycon (Teleostei: Characidae) from Neblina region of Venezuela and Brazil, with comments on the putative ‘rosy tetra clade’. Ichthyol. Explor. Freshwat.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Outubro/2018
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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