Tetra Dourado (Hyphessobrycon moniliger)

 

Hyphessobrycon moniliger (Moreira, Lima & Costa, 2002)

Foto de Oliver Lucanus em Tropical Fish Hobbyist (c)

Nome Popular: Tetra Dourado — Inglês: Golden Tetra

Ordem: Characiformes — Família: Characidae

Distribuição: América do Sul, Rio Araguaia-Tocantins River e alto da bacia do rio Tapajós

Tamanho Adulto: 3 a 4 cm

Expectativa de Vida: 5 anos

pH: 6.0 a 7.2 — Dureza: —

Temperatura: 24°C a 30°C

Posição no aquário: Fundo / Meio

Nível de dificuldade: Fácil

Espécie mencionada pela primeira vez na literatura científica por Lowe-McConnell em 1991 como “Hyphessobrycon sp. golden tetra”. Descrito oficialmente somente em 2002, ocorrendo na bacia do Araguaia Tocantins e rio Tapajós. Endêmico do Brasil.

Espécime macho. Foto de Peter and Martin Hoffmann (c)

Aquário Mínimo: 60 cm (comprimento) X 30 cm (largura) desejável — O aquário para o Tetra Dourado deverá ter preferencialmente bastante plantas formando áreas sombreadas. Mostram-se mais coloridos e ativos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional) como decoração.

Comportamento & Compatibilidade: Tetra Dourado possui comportamento pacífico podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de mesmo porte. De comportamento gregário, será importante manter em numeroso cardume para que mostrem seu comportamento natural e cores realçadas.

Alimentação: Presume-se que a alimentação do Tetra dourado seja similar a de outros pequenos caracídeos, sendo composta por vermes e pequenos crustáceos, mesofauna, algas, detritos, frutos, etc. Em aquário aceitará prontamente alimentos secos e vivos.

Reprodução: Desconhecido, presume-se ser similar a demais pequenos caracídeos.

Dimorfismo Sexual: O dimorfismo sexual da espécie é evidente em indivíduos adultos. Macho tem forma retilínea e nadadeira anal levemente curvada, além de ser mais colorido, enquanto a fêmea apresenta corpo em forma mais roliça e com cores mais opacas.

Espécime fêmea. Foto de Peter and Martin Hoffmann (c)

Biótopo: Poucos detalhes estão disponíveis, mas as imagens sugerem que esta espécie apresenta uma preferência por águas relativamente claras com crescimento denso de vegetação submersa.

Etimologia: O nome do gênero Hyphessobrycon pode ser dividido em duas palavras gregas antigas. Hyphesson significa “um pouco menor” e “bryko” significa mordedor. Juntos eles formam o sobrenome “pequeno mordedor”. Moniliger dos raios modificados da nadadeira anal dos machos que se assemelham a um colar de contas; um adjetivo.

Sinônimos: Não possui.

Referências:

  • Moreira, C.R., F.C.T. Lima and W.J.E.M. Costa, 2002. Hyphessobrycon moniliger, a new characid fish from rio Tocantins basin, Central Brazil (Ostariophysi: Characiformes). Ichthyol. Explor. Freshwat.
  • Teixeira, T.F., F.C.T. Lima and J. Zuanon, 2013. A new Hyphessobrycon Durbin from the Rio Teles Pires. Rio Tapajós basin, Mato Grosso State, Brazil. (Characiformes: Characidae). Copeia 2013
  • Géry, J. 1977. Characoids of the world. T.F.H. Publications, Inc., Nova Jérsei.

Publicado em Janeiro/2025

Sobre Edson Rechi 884 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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