Hyphessobrycon piranga (Camelier, Dagosta & Marinho, 2018)
Nome Popular: Não possui — Inglês: “No red devil tetra”
Ordem: Characiformes — Família: Characidae (Caracídeos)
Distribuição: bacia do alto Rio Tapajós, endêmico do Brasil.
Tamanho Adulto: 3 cm
Expectativa de Vida: desconhecido
pH: 6.0 a 7.4 — Dureza: –
Temperatura: 24°C a 28°C
Posição no aquário: Fundo / Meio
Nível de dificuldade: Fácil
Antes de serem oficialmente descritos, já estavam introduzidos no aquarismo por Peter e Martin Hoffmann com o nome incomum de “Hyphessobrycon sp. non-red devil”. Apesar de seu corpo apresentar cores vermelhas não é idêntico à espécie conhecida como “Tetra Red Devil”, que desenvolve, entre outros detalhes, nadadeiras maiores.
O “non-red devil” foi descrito oficialmente em março de 2018 sob o nome de Hyphessobrycon piranga. Ocorre no Rio Verde e Rio Juruena, bacia do alto Rio Tapajós, Mato Grosso, Brasil.
Aquário Mínimo: 60 cm comprimento X 30 cm largura — se mostram mais coloridos quando mantidos em aquário densamente plantado. Pode-se adicionar raízes e folhas secas (opcional). Substrato arenoso realça ainda mais suas cores.
Comportamento & Compatibilidade: Espécie de comportamento pacífico podendo ser mantido em aquário comunitário com peixes de mesmo porte ou pequenos camarões. De comportamento gregário, será importante manter em numeroso cardume para que mostrem seu comportamento natural e cores realçadas.
Alimentação: Em aquário aceitará sem dificuldades alimentos secos e vivos.
Reprodução: Ovíparo. Desconhecido em aquário, presumivelmente similar a demais pequenos caracídeos com desovas livres em meio a aglomerado de plantas ou substrato, não ocorrendo cuidado parental.
Dimorfismo Sexual: Machos apresentam nadadeiras vermelhas e são mais coloridos, enquanto as fêmeas possuem nadadeiras amareladas.
Biótopo: Vivem em águas claras e fluxo de água médio a rápido. Eles vivem acima de seixos, areia e resíduos orgânicos.
Etimologia: O nome do gênero Hyphessobrycon pode ser dividido em duas palavras gregas antigas. Hyphesson significa “um pouco menor” e “bryko” significa mordedor. Juntos eles formam o sobrenome “pequeno mordedor”.
O nome da espécie piranga vem da língua indígena brasileira Tupi. Significa “vermelho”, uma referência à notável cor vermelha dos machos. É também uma referência ao gênero de aves Piranga, cujos machos também são vermelhos e as fêmeas amarelas.
Sinônimos: Não possui.
Referências:
Camelier, P., F.C.P. Dagosta and M.M.F. Marinho, 2018. New remarkable sexually dimorphic miniature species of Hyphessobrycon (Characiformes: Characidae) from the upper Rio Tapajós basin. J. of Fish Biol.
Publicado em Agosto/2024
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