Acará Zebra (Ivanacara adoketa)

 
Ivanacara adoketa (Kullander & Prada-Pedreros, 1993)
Macho em primeiro plano e fêmea respectivamente

Ficha Técnica

Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae (Ciclídeos)

Nomes Comuns: Ciclídeo Zebra

Distribuição: América do Sul, endêmico do Brasil

Tamanho Adulto: 10 cm (comum 6 cm)

Expectativa de Vida: 5 anos +

Comportamento: pacífico

pH: 4.5 a 6.0 — Dureza: 2 a 8

Temperatura: 24°C a 28°C

Distribuição e habitat

Encontrado na bacia do rio Negro em três regiões distintas: Rio Igarapé Cumaru, na parte baixa do rio Uaupés e no rio Igarapé Yáburari (afluente do rio Uaupés).

Normalmente ocorre em águas negras em áreas rasas, cerca de 30 cm de profundidade, em meio a abundante vegetação ou raízes submersas.

Espécime fêmea

Descrição

Esta espécie foi anteriormente incluída no gênero Nannacara antes de ser transferida para o gênero recém criado Ivanacara por Römer e Hahn (2006).

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 80 cm de comprimento e 30 cm de largura desejável.

Desejável a decoração do aquário ser composta por raízes e substrato arenoso. Preferem iluminação moderada.

Comportamento

De comportamento pacífico e ideal para aquário comunitário. Deve ser mantido com peixes de porte semelhante e igualmente pacíficos. Machos costumam ser territorialistas com machos da mesma espécie.

Reprodução

Ovíparo. Desovam de 200 a 300 ovos no substrato ou em superfícies planas. Ovos eclodem em até quatro dias e começam a nadar livremente em até oito dias. Pais cuidam da progênie. Após cerca de cinco a seis semanas alevinos se tornam independentes. Atingem a maturidade sexual com cerca de oito meses.

Espécime macho

Dimorfismo Sexual

Machos apresentam nadadeira dorsal e anal mais extensa e pontiaguda, enquanto as fêmeas possuem nadadeiras mais arredondadas e possuem tamanho menor.

Alimentação

Onívoro. Em seu ambiente natural se alimenta de pequenos insetos, vermes, crustáceos e secundariamente matéria vegetal. Em aquário aceitará prontamente alimento secos e vivos.

EtimologiaNannacara, do latim nannus = pequeno + cara = ciclídeo em Guarani, de modo que Nannacara significa “ciclídeo pequeno”.

Sinônimos: Nannacara adoketa

Referências

  1. Kullander, S.O., 2003. Cichlidae (Cichlids). p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil.
  2. Kullander, S.O. and S. Prada-Pedreros, 1993. Nannacara adoketa, a new species of ciclid fish from the Rio Negro in Brazil. Ichthyol. Explor. Freshwat. 4(4):357-366.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Novembro/2017
Colaboradores (collaboration): Kevyn D D Lacerda

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

7 Comentário

  1. Uma Objeção, Ivancara adoketa não é tão pacifico assim. São peixes territorialistas e um tanto quanto briguentos. não aonselho manter com peixes menores. tem que ser de tamnaho igual ou maior. tem relatos de adoketas que matam seus companheiros. tanto os machos quanto as femeas.

     

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