Peixe Curviceps (Laetacara curviceps)

 

Laetacara-curviceps

Nome Popular: Curviceps, Curvicepe — Inglês: Curviceps, Flag acara, Flag Cichlid

Ordem: Perciformes — Família: Cichlidae (Ciclídeos)

Distribuição: América do Sul, inferior da Bacia do Rio Amazonas no Brasil

Comportamento: Pacífico, comunitário

Tamanho Adulto: 8 cm (comum: 4 cm)

Expectativa de Vida: 3 anos

pH: 5.0 a 7.4

Dureza: 5 a 12

Temperatura: 22°C a 28°C

Aquário Mínimo: 80 cm X 30 cm X 40 cm (96L)

Alimentação: Onívoro, em seu estado selvagem se alimentam de pequenos insetos, vermes, crustáceos e secundariamente matéria vegetal. Em aquário aceitará prontamente alimento secos e vivos.

Reprodução: Ovíparo, fêmea libera ovos adesivos em alguma superfície (plantas, rochas, raízes) que serão fecundados pelo macho. Ovos eclodem em até 72h e larvas nadam livremente em até dois dias, quando serão transferidos para uma pequena depressão no substrato e ficarão sob supervisão dos pais pelos próximos dias. Podem estabelecer até 300 ovos por vez.

Dimorfismo Sexual: Fêmeas são menores e menos coloridas que os machos, estes últimos apresentam nadadeira dorsal e anal pontiagudas. Fêmeas adultas possuem ventre mais roliço que os machos em fase adulta.

Biótopo: Encontrado em meio a densa vegetação ou raízes em águas lentas e claras em afluentes menores, piscinas e lagoas marginais.

Informações adicionais: Comportamento similar aos Apistogrammas, é um ciclídeo anão ideal para aquário comunitário ou plantado, dado seu comportamento tímido e pacífico. Não apreciam ambiente lótico e são um pouco sensíveis a oscilações químicas da água. Espécies do gênero Laetacara são bem similares e policromáticos, não podendo ser distinguidos somente pelo padrão de cores. O gênero foi revisto recentemente e ainda causa alguma confusão na identificação das espécies.

Laetacara-curviceps2

Referências:

  1. Kullander, S.O., 2003. Cichlidae (Cichlids). p. 605-654. In R.E. Reis, S.O. Kullander and C.J. Ferraris, Jr. (eds.) Checklist of the Freshwater Fishes of South and Central America. Porto Alegre: EDIPUCRS, Brasil. (
  2. Nomura, H., 1984. Nomes científicos dos peixes e seus correspondentes nomes vulgares. In H. Nomura (ed.). Dicionário dos peixes do Brasil. Editerra, Brasília, Brasil: 27-63.
  3. Robins, C.R., R.M. Bailey, C.E. Bond, J.R. Brooker, E.A. Lachner, R.N. Lea and W.B. Scott, 1991. World fishes important to North Americans. Exclusive of species from the continental waters of the United States and Canada. Am. Fish. Soc. Spec. Publ. (21):243 p.
  4. Schliewen, U.K., 1992. Aquarium fish. Barron’s Education Series, Incorporated. 159 p.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Mês/2015
Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

18 Comentário

  1. Olá Edson. primeiramente quero te parabenizar pelo trabalho excelente, seu site pra mim é referencia nas minhas pesquisas! Queria te pedir uma opiniao..meu aquario tem 90 litros, ph 6.4, 29 graus, filtragem ta ótima, bastante plantas amonia e nitrito zerados, agua mole, tenho 8 matogrossos, 7 corydoras schwartzi, 1 otto, 1 mocinha, 1 ramirezi, 1 paraiso e faz umas 2 semanas adquiri um jacundá anão…esse ultimo ta me encantando, mas ele é bem agressivo só respeita o paraiso…meu ramirezi tadinho ta sofrendo, o aquario tem tocas e bastante plantas mas mesmo assim ele nao perdoa, peixinho bravo d+ e parece ser uma femea, to pensando ate em começar a reproduzir mais pra frente, vc acha que se eu colocasse outros ciclideos tipo curviceps ou mais rams a situaçao melhoraria, ou melhor separar mesmo?

     
  2. Tenho errado ao criar este peixe. o p.h. é ideal, a alimentação também, mas eles morrem. o meu está todo torto. o outro rodou até morrer, parecia um enfarte. Não sei quais são os problemas comuns á esta espécie, para evitá-los. Se alguém puder me dizer o que pode ser, agradeço. Qualquer informação é bem-vinda.

     

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*