Killifish (Leptopanchax itanhaensis)

 
Leptopanchax itanhaensis (Costa, 2008)
 

Ficha Técnica

Ordem: Cyprinodontiformes — Família: Aplocheilidae (Aplocheilídeo)

Nomes Comuns: Não possui

Distribuição: América do Sul; sudeste do Brasil

Tamanho Adulto: 2.2 cm

Expectativa de Vida: 1 ano

Comportamento: pacífico

pH: 3.5 a 5.0 — Dureza: 1 a 3

Temperatura: 18°C a 24°C

Distribuição e habitat

Ocorre em piscinas sazonais na bacia do rio Itanhaém, no Estado de São Paulo, sudeste do Brasil.

Encontrado em canais temporários rasos (cerca de 10 a 40 cm de profundidade), dentro de floresta densa, normalmente em água cor de chá e ácida.

Descrição

Sua área de distribuição está passando por uma ligeira urbanização, colocando em perigo esta espécie.

Criação em Aquário

Aquário com dimensões mínimas de 30 cm de comprimento e 20 cm de largura desejável.

São encontrados em áreas de floresta primária, então não gostam de iluminação muito forte e, embora a faixa de pH seja um pouco ampla, devem ser mantidos em pH mais ácido. A água deve ser escura e o aquário deve oferecer abrigos para a fêmea poder evitar o macho quando necessário.

Comportamento

Em geral apresenta comportamento pacífico, exceto machos que são agressivos e territorialistas entre si.

Deve-se evitar criar em aquário comunitário.

Reprodução

É um killifish anual. Desovam no substrato.

Como anuários, eles vivem em água estagnada temporária perto dos rios. Depois de alguns dias, a fêmea libera os ovos livremente no substrato. Estes ovos precisam de cerca de 8 a 12 semanas para eclodirem a uma temperatura de cerca de 25°C. 

Atingem a maturidade sexual entre cinco e sete meses de idade.

Dimorfismo Sexual

Machos são maiores e mais coloridos, apresentam nadadeiras mais compridas, ventre retilíneo. Fêmea é menor com o ventre mais roliço, além de cores mais pálidas e nadadeiras mais curtas.

Alimentação

Onívoro, em seu ambiente natural alimenta-se de vermes, crustáceos e insetos.

Em cativeiro aceitará alimentos secos e vivos sem dificuldades. Fornecer alimentos vivos regularmente como artêmias, daphnias, enquitréias e larvas de mosquitos.

Etimologiaitanhaensis: o nome específico itanhaensis denota a presença desta espécie na bacia do rio Itanhaém, uma pequena drenagem costeira isolada do sudeste do Brasil.

Sinônimos: Leptolebias itanhaensis

Referências

  1. Costa, W.J.E.M., 2008. Monophyly and taxonomy of the Neotropical seasonal killifish genus Leptolebias(Teleostei: Aplocheiloidei: Rivulidae), with the description of a new genus. Zool. J. Linn. Soc. 153:147-160.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Outubro/2017
Colaboradores (collaboration): –

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

2 Comentário

Faça um comentário

Seu e-mail não será divulgado.


*