Monodactylus sebae (Cuvier, 1829)
Nome Popular: Mono Africano — Inglês: African moony
Ordem: Perciformes — Família: Monodactylidae (Monodactylídeos)
Distribuição: Costa africana do Cabo Verde até Angola, incluindo Ilhas Canárias e Senegal
Tamanho Adulto: 25 cm (comum 15 cm)
Expectativa de Vida: 8 anos +
pH: 7.6 a 8.4 — Dureza: Média a dura
Temperatura: 24°C a 28°C
Aquário Mínimo: 200 cm comprimento X 50 cm largura — apesar de não atingirem um grande tamanho, são peixes bastante ativos demandando bastante espaço para nadarem. A decoração do aquário é indiferente. Deve-se mantê-los preferencialmente em água salobra.
Comportamento & Compatibilidade: São agressivos e territorialistas com outros da mesma espécie, devendo ser mantido em grande cardume e em bom espaço. Em aquário comunitário dificilmente chegam incomodar outros peixes, desde que mantidos em cardume numeroso.
Alimentação: Naturalmente se alimenta de peixes, camarões, zooplâncton e pequenos invertebrados. Em aquário pode ter dificuldade em aceitar alimentos secos, porém podendo ser treinado para tal.
Reprodução: Ovíparo. São disseminadores livres, com a fêmea liberando seus ovos na água e o macho nada em volta fertilizando. Podem fazer a postura de até 5.000 ovos que eclodem em até 24h. Não ocorre o cuidado parental.
Dimorfismo Sexual: Difícil de identificar, a fêmea possui o ventre roliço, principalmente em época de reprodução.
Biótopo: Muito comum em estuários onde ocorre a reprodução, assim como sua ocorrência em pântanos, cursos inferiores de rios e em baías rasas e portuárias. Encontrado em cardumes compostos por várias centenas de indivíduos.
Etimologia: –
Sinônimos: Chaetodon rhombeus, Psettus sebae
Informações adicionais: Sua capacidade de sobreviver em uma ampla gama de salinidade o torna um organismo modelo no estudo da tolerância à salinidade. Os juvenis são especialmente tolerantes às mudanças de salinidade, mantendo facilmente a homeostase em ambientes variáveis, como os estuários.
Alguns raios de suas nadadeiras (dorsal e anal) contêm uma pequena quantidade de veneno.
Referências:
- Bauchot, M.L., 2003. Monodactylidae. p. 512-513. In D. Paugy, C. Lévêque and G.G Teugels (eds.) The fresh and brackish water fishes of West Africa Volume 2. Coll. faune et flore tropicales 40. Institut de recherche de développement, Paris, France, Muséum national d’histoire naturelle, Paris, France and Musée royal de l’Afrique Central, Tervuren, Belgium
- Vreven, E.J., 2008. Monodactylidae. p. 441-444. In M.L.J. Stiassny, G.G. Teugels and C.D. Hopkins (eds.) The fresh and brackish water fishes of Lower Guinea, West-Central Africa. Volume II. Collection Faune et Flore tropicales 42. Institut de Recherche pour le Développement, Paris, France, Muséum National d’Histoire Naturelle, Paris, France, and Musée Royal de l’Afrique Centrale, Tervuren, Belgium.
- Smith, W.L. and W.C. Wheeler, 2006. Venom evolution widespread in fishes: a phylogenetic rode map for the bioprospecting of piscine venoms. J. Hered.
- Schneider, W., 1990. FAO species identification sheets for fishery purposes. Field guide to the commercial marine resources of the Gulf of Guinea. Prepared and published with the support of the FAO Regional Office for Africa. Rome: FAO.
- Desoutter, M., 1990. Monodactylidae. p. 830. In J.C. Quero, J.C. Hureau, C. Karrer, A. Post and L. Saldanha (eds.) Check-list of the fishes of the eastern tropical Atlantic (CLOFETA). JNICT, Lisbon; SEI, Paris; and UNESCO, Paris. Vol. 2.
Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Agosto/2021
Colaboradores (collaboration): —
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