European bitterling (Rhodeus amarus)

 

Rhodeus amarus (Bloch, 1782)

Foto CCBY
Foto CCBY

Nome Popular: European bitterling

Ordem: Cypriniformes — Família: Acheilognathidae

Distribuição: Europa central e oriental e norte da Ásia

Tamanho Adulto: 11 cm (comum 6 a 8 cm)

Expectativa de Vida: 5 anos

pH: 7.0 a 8.0 — Dureza: –

Temperatura: 11°C a 24°C

Posição no aquário: Fundo / Meio

Nível de dificuldade: Fácil

Embora encontrado em parte da Europa, trata-se de uma espécie invasora. Os primeiros Bitterlings apareceram por volta dos anos 1150 e 1560 na Europa Central. Eles vieram junto com a carpa comum (Cyprinus carpio) e sobreviveram nos tanques artificiais de carpa e suas proximidades. Desde então foram extintos novamente durante a “Pequena Idade do Gelo”. Os Bitterlings voltaram apenas no final do século XVIII, novamente junto com as Carpas Comuns.

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Nos anos entre 1960 e 1980, a população de Bitterling na Europa Central diminuiu drasticamente. Na época, pensava-se que isso se devia à poluição ambiental. Mas investigações recentes tornam muito mais provável que este declínio se deva aos meses frios da Primavera durante esse período.

Apresenta curioso comportamento em sua reprodução depositando seus ovos em mexilhões de água doce.

Sua expectativa de vida é excepcionalmente de até 5 anos, mas a maioria dos indivíduos não sobrevive ao ano de sua primeira reprodução e o tamanho da população flutua bastante ao longo dos anos.

Aquário Mínimo: 100 cm comprimento X 50 cm largura — embora de tamanho diminuto, são nadadores velozes e bastante ativos. O aquário deverá ter um bom comprimento e se possível adornado com bastante rochas simulando seu habitat natural. Devido sua tolerância a uma grande amplitude térmica, pode ser mantido em lagos ou regiões mais frias.

Comportamento & Compatibilidade: São peixes pacíficos que podem ser mantidos em aquário comunitário. De comportamento gregário devendo ser mantido em maior número possível.

Alimentação: Alimenta-se principalmente de plantas e, em menor grau, de vermes, crustáceos e larvas de insetos.

Macho na parte inferior em época de reprodução – Foto de Frédéric Meki – Biotope Edition Previous ©

Reprodução: Desova em águas claras, de fluxo lento ou paradas, geralmente com fundo lamacento. A presença de mexilhões de água doce nas proximidades é de vital importância. A fêmea deposita ovos nas válvulas do mexilhão. O macho libera esperma na corrente inalante do mexilhão que respira e, assim, fertiliza os óvulos. Os alevinos permanecem no mexilhão até que sua proteção não seja mais necessária.

Dimorfismo Sexual: Evidente principalmente em época de reprodução onde os machos ficam mais coloridos, enquanto as fêmeas permanecem com sua coloração habitual.

Biótopo: Ocorrem em águas rasas, claras e pedregosas de fluxo lento. Podem sobreviver em uma variedade.

Etimologia: —

Referências:

  • Kottelat, M. and J. Freyhof, 2007. Handbook of European freshwater fishes. Publications Kottelat, Cornol and Freyhof, Berlin.
  • Bobori, D.C., P.S. Economidis and E.G. Maurakis, 2001. Freshwater fish habitat science and management in Greece. Aquatic Ecosystem Health and Management

Publicado em Janeiro/2025

Sobre Edson Rechi 883 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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