Threadfin cichlid (Petrochromis trewavasae)

 

Petrochromis-trewavasae

Petrochromis trewavasae (Poll, 1948)

Nome Popular: Threadfin cichlid

Família: Cichlidae (Ciclídeos)

Origem: África, endêmico do Lago Tanganika

Tamanho Adulto: 18 cm (comum 15 cm)

Expectativa de Vida: 8 anos +

Temperamento: Territorial

Aquário Mínimo: 150 cm X 50 cm X 50 cm (375 L)

Temperatura: 23°C a 28°C

pH: 8.0 a 9.0 – Dureza: 10 a 20

Visão Geral

Threadfin cichlid ocorre em áreas rasas do lago Tanganica sobre fundo rochoso, normalmente em grupos, sempre em busca de alimento raspando algas. Espécie bastante rara no aquarismo, embora em meados de 2010 sua reprodução na Europa tenha sido relatada. Pode ser confundido com sub-adulto de Tropheus duboisi com sua coloração preta e manchas brancas, embora facilmente distinto por apresentar coloração mais desbotada.

Aquário & Comportamento

O aquário para a espécie deve seguir o padrão Tanganica formando um paredão de rochas com algum espaço aberto para nadarem. Embora não seja considerado um peixe de grande porte, deverá ser mantido em grupo com a proporção de um macho para cada três fêmeas e aquário razoavelmente grande. Machos exercem pressão constante sobre as fêmeas, podendo levá-las a morte, por esta razão é necessário haver um bom cardume de fêmeas e diversos esconderijos para se refugiarem. Frente a outras espécie costumam ser territorial e agressivo. Deve-se criá-los preferencialmente em aquário mono espécie.

Reprodução & Dimorfismo Sexual

Ovíparo, o macho de Threadfin cichlid mantém haréns com diversas fêmeas. São incubadores bucais e a fêmea cuida da progênie. Machos são levemente maiores do que as fêmeas, além da nadadeira dorsal, anal e pélvica serem mais alongadas e pontiagudas.

Alimentação

Herbívoro, se alimenta basicamente de algas em seu ambiente natural, secundariamente pequenos crustáceos. Em cativeiro aceitará prontamente rações especificas para ciclídeos africanos, devendo ser fornecido também Spirulina e alimentos de base vegetal como verduras frescas como alface e espinafre.

Referências

  1. Baensch, H.A. and R. Riehl, 1985. Aquarien atlas. Band 2. Mergus, Verlag für Natur-und Heimtierkunde GmbH, Melle, Germany. 1216 p.
  2. Maréchal, C. and M. Poll, 1991. Petrochromis. p. 369-373. In J. Daget, J.-P. Gosse, G.G. Teugels and D.F.E. Thys van den Audenaerde (eds.) Check-list of the freshwater fishes of Africa (CLOFFA). ISNB, Brussels; MRAC, Tervuren; and ORSTOM, Paris. Vol. 4.
  3. Brichard, P., 1989. Pierre Brichard’s book of cichlids and all the other fishes of Lake Tanganyika. T.F.H. Publications, Inc. 544 p.
  4. Konings, A., 1998. Tanganyika cichlids in their natural habitat. Cichlid Press. 272 p.
  5. Kuwamura, T., 1986. Parental care and mating systems of cichlid fishes in Lake Tanganyika: a preliminary field survey. J. Ethol. 4:129-146.

Ficha por (Entered by): Edson Rechi — Outubro/2015

Colaboradores (collaboration): –

 

Sobre Edson Rechi 879 Artigos
Aquarista em duas fases distintas, a primeira quando criança e tentava manter peixes ornamentais sem muito sucesso. Após um longo período sem aquários voltou no aquarismo em 2004. Desde então já manteve diversos tipos de aquários como plantado, peixes jumbo, ciclídeos africanos, água salobra e amazônico comunitário. Atualmente curte ciclídeos e tetras neotropicais, além de peixes primitivos.

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